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HPV: Vacinação de Meninas de 9 a 13 Anos Vai Até Sexta-Feira no País

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11/04/2016

Por: Redação*

Responsável por 70% dos casos de câncer do colo do útero – quarta causa de morte por câncer entre mulheres no Brasil –, o vírus do papiloma humano (HPV) é alvo há três anos de campanhas nacionais de vacinação. Em 2016, a grande novidade é a diminuição de três para duas doses do anti-HPV para meninas de 9 a 13 anos. São mais de 36 mil salas por todo o país para aplicar a vacina. A campanha nacional de mobilização, coordenada pelo Ministério da Saúde (MS), segue até a próxima sexta-feira, dia 15, mas as vacinas continuarão disponíveis nos postos de saúde do país durante todo o ano. A meta desta campanha é imunizar pelo menos 80% das meninas de 9 anos de idade, formado por um total de 1,7 milhão de garotas.

A imunização é feita em duas doses injetáveis – a primeira, de preferência, nos meses de março ou abril e a segunda seis meses após a primeira. Depois de pesquisas, o MS resolveu diminuir a quantidade de doses. É importante ressaltar que a pessoa só estará protegida contra o HPV após a segunda dose. Meninas e mulheres, na faixa etária dos 9 aos 26 anos, vivendo com HIV ou Aids, também devem ser vacinadas. Nesse caso, o esquema vacinal consiste em três doses – a segunda é administrada dois meses depois e a terceira, após seis meses. Dados do ministério apontam que cerca de 59 mil mulheres de 15 a 26 anos vivem com HIV ou Aids no país atualmente.

O MS informou que foram gastos R$ 1,1 bilhão para a compra de 32 milhões de doses contra o HPV nos últimos três anos. A vacina usada pelo governo brasileiro é a quadrivalente e confere proteção contra os subtipos 6, 11, 16 e 18, principais responsáveis por casos de câncer do colo do útero e verrugas anais e genitais. Os dois tipos mais comuns de tumores malignos uterinos são os carcinomas epidermoides (80%) e os adenocarcinomas (20%).

Existem mais de uma centena de subtipos diferentes de HPV, mas somente alguns são associados ao câncer do colo uterino. Os classificados como de alto risco são os subtipos 16, 18, 45 e 56. De risco intermediário são os subtipos 31, 33, 35, 51 e 52. Já os de baixo risco são os subtipos 6, 11, 41, 42 e 44. “A vacina é segura e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A dose já é utilizada em mais de 100 países”, afirma a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues. Ela lembra que o vírus é atualmente muito disseminado e transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas. A estimativa, segundo ela, é que o país registre, este ano, 16 mil novos casos de câncer do colo do útero e cerca de 5,4 mil mortes provocadas pela doença.

Responsável técnica do setor de vacinas do Grupo Hermes Pardini, Marilene Lucinda atesta a eficácia da vacina quadrivalente. “Contra os subtipos de HPV que ela combate, ela tem proteção em torno de 100%. É uma das vacinas mais eficazes que conhecemos. São mais de 100 subtipos de HPV, e deles, 40 são transmitidos por relação sexual. Ela protege contra quatro ou dois subtipos, que são mais frequentes, responsáveis por mais de 80% dos casos do câncer do colo do útero”, esclarece. (com informações do portal www.uai.com.br).

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