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Sucessão de Erros

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21/09/2016 - por Gutman Uchôa de Mendonça

Numa sucessão de erros que se arrastam através dos tempos, quer pela improbidade administrativa (corrupção generalizada) ou mesmo pela incompetência, as administrações públicas do Brasil, quer no âmbito federal, estadual ou municipal têm suas visões voltadas exclusivamente para o chamado Estado Empregador, quando deveria ser o Estado Empreendedor, oferecendo à sociedade que paga impostos, contribui para que o Estado exista, tenha os chamados essenciais – educação, saúde, segurança e transportes – eficientes, a máquina pública quer se igualar ao empreendedorismo da iniciativa privada, objetivando o lucro, mas com um atenuante perigo, com a proliferação do empreguismo. 

Compreendo que o administrador público, no caso do presidente da República, um governador ou um prefeito municipal queiram se eleger para constar no seu currículo como aquele que conquistou o poder pelo voto democrático e, assim, ficar na história. O passado dos nossos administradores públicos os condena ao ostracismo, pelo mais completo abandono por parte do eleitorado, exatamente pela forma perdulária e desonesta com que administram. Não foi o Sr. Luciano Rezende melhor prefeito que Vitória teve em sua história, mas foi até aqui um bom prefeito. Não roubou e não deixou ninguém roubar, mas o Sr. Luciano Rezende, quer pela composição adversa que lhe foi a Câmara Municipal e pela falta de recursos para manter a brutal máquina administrativa que herdou, com perto de 16 mil servidores, dá para avaliar do porque a Prefeitura de Vitória – em todo seu conjunto – é uma tragédia, em termos de administração, pela burocracia que ela encerra, onde o contribuinte tem raiva, nojo até, de tratar de seus negócios, como tirar uma licença para pintar a fachada de sua casa ou refazer a chamada “calçada cidadã” que é, pela legislação de uso do solo municipal, uma obrigação das prefeituras em mantê-las. Aqui, burla-se o direito e obriga-se o cidadão a fazer o que o sistema de posturas municipais deseja. 

O Sr. Luciano Rezende encontrou, num dos menores municípios que o Brasil ostenta, que é a ilha de Vitória, uma máquina burocrática infernal, que lhe tira o sono, pelo maniqueísmo de seus integrantes que vivem mais para extorquir os munícipes do que realmente prestando serviços, como é o caso do chamado servidor público, que é empregado do cidadão que lhe paga o salário, através do recolhimento de impostos. 

Se eu fosse o prefeito Luciano (para mim um dos melhores dos últimos tempos que Vitória teve) pelo menos em honradez, jamais me recandidataria a outro mandato. Simplesmente deixaria que a história, a consciência dos munícipes me julgasse. Acho um erro a repetição de mandatos. O passado dos nossos políticos, na maioria das vezes, o condena.


 

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