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O Oxigênio do Rio Doce Está Acabando e Ele Padece no Leito

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26/10/2015

        Os governos dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo nos últimos 26 anos tiveram tudo para evitar o que agora parecer ser inevitável. A morte do Rio Doce, cuja nascente localiza-se na Serra da Mantiqueira, no município de Ressaquinha, em Minas Gerais. Com um total de 853 km de percurso, o rio Doce tem sua foz no Oceano Atlântico na localidade da Vila de Regência, no município de Linhares, no Espírito Santo.

       Foi para facilitar o agronegócio, principalmente nos plantio de eucalipto, pastagens e café, que os governos do mineiro e capixaba deixaram de cumprir o artigo 189 das Constituições dos dois estados, promulgadas em 1989. Para os ambientalistas, a  atual crise hídrica no Vale do Rio Doce,  aponta que as matas nativas são  essenciais para assegurar a formação das nascentes e manter os níveis dos córregos e rios normais, segundo as estações do ano.

Retrato da seca

        Em um vídeo postado no facebook pelo fotógrafo Rogério Sarmenghi mostra imagens impressionantes do Rio Doce em Colatina. Rogério conta que o que mais chamou atenção nas gravações, foi observar a situação do Rio em um plano aéreo. “Olhar o rio de cima foi assustador”, disse ele. A matéria é de autoria da jornalista
Elice Sena (Redação Folha Vitória).

       Parecia um deserto. Essa é a fala do produtor do vídeo com mais de 110 mil visualizações que mostra a triste realidade do Rio Doce, em Colatina. Com um único plano, o vídeo de um minuto e cinco segundos, mostra um homem correndo sobre um banco de areia, por onde se estendia o Rio Doce, mas que, atualmente, é possível fazer uma caminhada de 300 metros.

       De acordo com o idealizador, Rogério Sarmenghi, introduzir um homem no vídeo faz parte do trabalho de conscientização. “Queria introduzir o ser humano na situação, pois ele é a principal causa dessa seca”, alegou.

         “Se a gente conscientizar de que a água é um recurso limitado, a gente vai saber usar. O desmatamento, o assoreamento, tudo isso contribui para que o que o Rio esteja nessa situação”, alertou.

         Rogério ainda conta que o que mais chamou atenção nas gravações foi observar a situação do Rio em um plano aéreo. “Olhar o rio de cima foi assustador. Parece um deserto, e isso é o que mais assustou a gente”, relembrou.

       Para que o projeto se tornasse possível, o “Rio Doce Por Um Fio” foi produzido junto com TK 1 Filmes e Goltara Filmes, e contou com a participação do atleta Murilo Loureiro. Para fazer as imagens, um drone foi utilizado pela equipe. “Num primeiro momento, você não poderia imaginar que ele [o atleta] estaria correndo no leito de um rio, mas com o drone foi possível mostrar a dimensão do problema e sem cortes”, explicou.

    “Rio Doce Por Um Fio” foi feito para impactar as pessoas e o vídeo cumpriu o objetivo, já que ele tem mais de 110 mil visualizações e 4 mil compartilhamentos. “Quando repercute, é porque atingiu o objetivo. O vídeo precisava de um apelo dramático, é para tocar as pessoas para que elas se sintam parte do problema e tomem uma atitude”, disse.

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