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Cunha: Símbolo da Degradação

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04/02/2016

Os acontecimentos vão deixando suas marcas na nossa vida e também nas palavras. Estas vão adquirindo novos significados. Só de ouvir, algumas causam arrepios em uns, repugnância em outros. Uma gama de sentimentos que pode variar em relação aos grupos, culturas, comprometimentos e abstração.

Nosso título de hoje já gerou uma crônica inteira na mente de cada leitor, tenho certeza. Não vou decepcioná-los. É carnaval e resolvi lidar com fantasias. Inicialmente as suas. Fiquei sentado frente ao teclado imaginando as histórias que vocês me contariam, com o tema proposto. Um desfile alegórico onde não faltariam palhaços, muitas máscarasreconhecíveis, dragões soltando lavas sobre a plateia emudecida e uma porta estandarte sem graça e evasiva nos seus passos protocolares. Até uma bateria, dando suas paradinhas para recuperar o fôlego, que quer ditar o ritmo, atropelando a ordem das alas partidas irreconciliáveis. Outros tantos parágrafos poderiam aqui tentar descrever o que vocês diriam. Pode ser até que digam nos comentários! Vamos ver!

Mas Cunha também é degradação ambiental grave. É um canal onde desagua o Rio Faria-Timbó no Rio de Janeiro, cruzando uma área densamente povoada. E, por sua vez, lança na Baía da Guanabara sua torrente de lama negra. Na sua cidade deve haver algo similar: Um Rio Doce, um Piabanha, um manguezal degradado... Mas, no Rio é Cunha.

No Canal do Cunha ainda podemos ver garças brancas esquálidas tentando pescar o seu sustento e muita gente boa e honesta habitando as suas margens. Sem esforço vemos também a vizinha Refinaria de Manguinhos, que muito corrompeu as águas do canal com as artimanhas do petróleo e cujas histórias muito mal contadas estão arquivadas nas dobras do tempo. 

Tudo a ver. E será que o canal é dele mesmo?

Meu amigo Bhega, compositor das comunidades da Maré, inveterado defensor da causa do meio ambiente, não seria hora de atrair novos parceiros numa campanha pela recuperação do canal e para mudar definitivamente o seu nome? 

Conviver com a degradação do Cunha não dá! Se você gosta de samba e não é do doente do pé, meu leitor, é hora de botar o bloco na rua e ultrapassar a Quarta-feira de Cinzas para viver um grande ano de transformações. Escolha a sua palavra.

Não deixe de fazer comentários e, se gostar, de compartilhar.

Foto: Foto da Internet

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