Por: Redação*
Assaltos a carros-fortes, taxistas, roubos de cargas e a segurança de adolescentes e jovens nas cidades inspiraram a criação do aplicativo iOKAY. O sistema permite que a um leve toque na tela do smartphone o usuário informe a uma rede privada de contatos a sua situação de momento: se em segurança plena, sob ameaça de violência ou em pânico. O produto está disponível gratuitamente na Play Store (Google Android) e App Store (Apple IOS).
Lançado recentemente, com investimento de aproximadamente R$ 200 mil, iOKAY é alvo de uma campanha publicitária que está nas principais redes sociais. A versão premium está em desenvolvimento e custará R$3,99 + R$49,90 para o botão do pânico bluetooth. Este acessório permite o acionamento do iOKAY mesmo quando o usuário está a 40 metros do smartphone.
De acordo com a publicitária Simone Rodrigues, principal executiva da agência digital HYP, responsável pelo lançamento do produto, a proposta de valor do aplicativo iOKAY é atender a um público diversificado que se preocupa com a violência crescente no país abrangendo desde caminhoneiros, transportadoras de cargas e valores, motoristas de táxi, idosos até adolescentes.
A ideia é permitir que qualquer pessoa possa pedir ajuda facilmente com o acionar de um botão não importando em que local ela esteja.
Segundo Simone, o aplicativo iOKAY permite instantaneidade na comunicação de uma situação de risco. Na comparação a outras ferramentas, como o próprio Whatsapp, o iOkay é mais eficaz, pois funciona até mesmo nos locais desprovidos de redes de dados, wifi ou sistemas 2G, 3G e 4G.
“Um toque num botão do iOKAY permite ao usuário alertar imediatamente a sua rede privada ou acionar o 190 da polícia, inclusive a partir de um local remoto. Já o Whatsapp condiciona o usuário à dependência de redes e o obriga a abrir o aplicativo para digitar, o que não se consegue fazer no meio de numa situação de pânico”, resume a executiva.
Outro atributo diferenciado do iOKAY, diz a executiva, é assegurar a privacidade. “Diferentemente de outros APPs, iOKAY não fica todo o tempo rastreando a localização do usuário e não permite que o pais rastreiem os filhos sem o consentimento dos mesmos.
A publicitária ressalta ainda que a agência HYP entrou no projeto do iOKAY como ‘investidor-anjo’. A concepção do produto, acrescenta ela, envolveu o trabalho de três jovens publicitários da região de Campinas: Caio Rezende Bolognesi, 26 anos; Luiz Guilherme Torresan e Murilo Sanz Tonon, os dois últimos com 23 anos.
Simone Rodrigues, que também dirige a agência de propaganda Make Inteligência Estratégica há cinco anos, com clientes de peso no cenário nacional, investiu cerca de R$ 1 milhão na fundação da agência HYP, que atuará exclusivamente voltada às plataformas digitais.
Como funciona
▪ Quando um membro da rede deseja o status de segurança de outro, aperta um ícone do iOKAY.
▪ Para responder, o alvo da solicitação escolhe um entre três botões: verde, amarelo ou vermelho. Verde = plenamente seguro; amarelo = imprevisto e vermelho = risco iminente e pedido de socorro. (O vermelho envia à rede um alerta com a localização precisa do usuário em risco.)
▪ Usuários ameaçados ou em situação de pânico, a um toque no aplicativo enviam também mensagens de texto, telefonam aos contatos ou acionam a Polícia Militar pelo 190.
▪ Sem sair do iOKAY, o usuário se desloca por google maps, waze, gps e outros recursos do gênero, podendo acionar instantaneamente sua rede se for conduzido a lugares ermos e/ou perigosos.
▪ iOKAY conta com um algoritmo desenvolvido especialmente para aumentar a eficiência da bateria do smartphone nas situações de uso combinado do aplicativo com as ferramentas de gps. (com informações da BIA – Bureau de Ideias Associadas, Imprensa e Com. Est.).