A depender das intenções do PSB nacional, o ex- Governador Renato Casagrande, que preside a Fundação João Mangabeira, não disputará eleição alguma em 2016. Planejam que coordene nacionalmente o processo eleitoral do partido, afim de garantir que a sigla busque dobrar o número de prefeitos, vices e vereadores eleitos pelo país a fora.
Na ausência sempre sentida de Eduardo Campos, o PSB recorre a experiencia, habilidade e prestígio de Casagrande para o sucesso dessa empreitada. Para se ter uma ideia o PSB elegeu 443 prefeitos, sendo 5 de capitais e 3.484 vereadores em 2012. Na verdade a tarefa já se desenvolve e o ilustre capixaba percorre Estado por Estado e as cidades mais expressivas em todas as regiões brasileiras.
Trabalhadores, oportuniza ao PSB colocar-se no centro catalizador e renovador da política no campo da esquerda democrática. O desafio maior são as grandes capitais, como Rio e SP, já que Belo Horizonte já é administrada pelo socialista Márcio Lacerda, no segundo mandato, que prepara seu sucessor.
No Rio a solução é alvissareira. Nada menos que o Senador Romário será o candidato do PSB a prefeitura da capital. Em São Paulo, a maior e mais rica capital, o Vice-governador Márcio França se colocou a disposição do partido e aguarda evoluir a construção da aliança partidária, que inclui outras alternativas. Numa contabilidade preliminar, o partido espera apresentar candidatos próprios em pelo menos 15 capitais e noutras quase duas mil cidades.
No ES, o PSB e seu líder socialista se deparam com três significativas demandas: primeiro na qualidade de opositor ao governo, apresentar plataforma de valorização dos municípios baseada na proposta nacional do novo federalismo; segundo será disputar a hegemonia pretendida pelo governo nas principais cidades; em terceiro obter expressivos resultados nas câmaras e prefeituras, para o PSB e seus aliados.