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Aquarius Tem a “Clara” Intenção da Dilma Que Viaja na Maionese

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19/05/2016 - por Paulo César Dutra

Para quem não sabe ainda, o filme Aquarius é um filme  brasileiro produzido pela Companhia CinemaScópio, lançado no último dia 17 de maio, em Cannes, na França (bem longe das massas brasileiras), orçado em R$ 2,9 milhões, conseguido “com muito esforço” junto ao Ministério da Cultura da Dilma. É dos gêneros drama e suspense, escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho, produzido por Emilie Lesclaux, Saïd Ben Saïd e Michel Merkt, coproduzido por Walter Salles e estrelado por Sônia Braga, Humberto Carrão, Irandhir Santos e Maeve Jinkings.

O enredo do filme é sobre “Clara” (interpretada por Sônia Braga), 65 anos de idade, uma escritora e crítica de música aposentada. Ela é viúva, mãe de três filhos adultos e moradora de um apartamento, repleto de livros e discos, num edifício chamado Aquarius, localizado na Avenida da Boa Viagem, no bairro do mesmo nome, no centro de Recife, em Pernambuco, no Brasil, de frente para o mar da Praia da Boa Viagem, a avenida mais importante de Pernambuco (Só mora gente chic). 

Segundo os autores, Clara tem também o dom de viajar no tempo, um super poder que poucas pessoas no mundo são capazes de desenvolver. Quem poderia ser essa personagem do filme? A ex-presidente Dilma Rousseff! Só que a Dilma viaja só na maionese! 

O filme Aquarius foi apresentado pela primeira vez ao público (só gente pobre) no dia 17 de maio de 2016 durante o Festival de Cannes, na França. Durante o tapete vermelho do festival a equipe do filme — entre eles o diretor Kleber Mendonça Filho e a atriz Sônia Braga — mostrou cartazes em protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff. Em sua conta oficial no Twitter, Dilma Rousseff agradeceu o apoio da equipe do filme. Na foto dos manifestantes, mostrada pela imprensa mundial, não se vê um negro ou pobre, nela. 

O protesto gerou desconforto no Brasil e discursos de boicote ao filme. Vários colunistas e internautas do Brasil acusaram o elenco de fazer o protesto porque o filme foi financiado pelo governo Rousseff, através da Lei Audiovisual. “Vamos deixar baixo, ou vamos protestar contra esses falsos moralistas, que gastaram  R$ 2,9 milhões, discriminando os pobres, os índios e os negros brasileiros?”

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