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O Enterro da Escola Viva.

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05/09/2019 - por Gutman Uchôa de Mendonça

Velha história: “Onde há fumaça, há fogo”. Li comentário do ex-secretário de Educação do Estado, Haroldo Corrêa Rocha, por duas oportunidades, relatando a informação de que é ideia do novo secretário da pasta, do governo Casagrande, extinguir o regime de tempo integral da Escola Viva São Pedro, talvez o mais importante instrumento na área educacional que se tem notícia em nosso Estado, com extraordinário sucesso. Diz o secretário que é por economia.

Tenho um grande respeito pelo educador Haroldo Corrêa Rocha, pelo trabalho executado na área da educação no governo Paulo Hartung, onde teve um extraordinário desenvolvimento. Custa crer que, um trabalho que vem dando certo, por ciúme político do governo anterior, ou até mesmo por falta de criatividade administrativa, se extinga um trabalho sem o exame dos seus benefícios.

Insiste o governo Casagrande, num curto espaço de tempo à frente da administração pública, incorrer em diversas presepadas. Talvez não seja ele, meio neófito em assuntos educacionais, que queira promover a regressão no ensino, principalmente numa área carente, como o bairro São Pedro, de juventude necessitada, devido a baixa renda familiar, mereceria maiores cuidados. Sem se preocupar com quem teve a idéia de criar a Escola Viva de São Pedro ou outra qualquer, seria relevante o esforço, do governador ou do seu secretário de Educação pensar no futuro das crianças que ali estudam.

Existem pessoas que passam pelas escolas onde estudaram promovendo distúrbios, insultando professores, destruindo o que foi construído com sacrifício. Pois uma das mais importantes lembranças da minha juventude é do “Grupo Escolar Amâncio Pereira”, da sua diretora, Irene Matos de Azevedo, das professoras Audemária Magalhães e d. Cotinha, mudando depois para o Ginásio Brasil, criado pelo monsenhor Guilherme Schmitz, seus cascudos nos meninos levados (me vindo a lembrança os colegas, Alex e Acir, filhos do empresário Mirabeau Fernandes, moleques que nem eu), levando cascudos do monsenhor, que tinha ainda a coragem de contar aos nossos pais, para nos darem mais cascudos.

Meu pai dizia que aqueles eram os melhores momentos de nossas vidas, e eram mesmo, nunca vi coisa mais certa, mais sensata.

Comungo com os sentimentos de tristeza das crianças, que desfilaram em sinal de protesto e do criador da Escola Viva, professor Haroldo Corrêa Rocha.
É lastimável que essas questões ridículas, de picuinhas, de políticos de província ainda ocorram. 
É de se lamentar  que ocorram tragédias, como a do fechamento da escola Viva ,ou outra qualquer.

Nota do site: A Escola Viva nasceu para ser uma experiência educacional ampla e profunda. É no programa que, a partir de um conjunto de inovações, os alunos descobrem e trabalham os seus diversos potenciais. ... Vai muito além da estrutura diferenciada, na Escola Viva os estudantes são formados para realizar sonhos.

 

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