Dos tempos medievais vieram costumes e culturas que se arraigaram na sociedade e suas instituições. Volta e meia atitudes como essas do Ministério Público de Contas se mostram encorpadas por espíritos primitivos, que de forma insólita, surgem contrariando tudo e todos.

      Tudo é o relatório das contas do governo do estado, referente ao exercício fiscal de 2014, que submetido ao corpo de especialidade técnica do Tribunal de Contas, resultou integralmente aprovado.

      Todos, é a clara maioria dos senhores pares conselheiros daquela corte, que examinando o relatório, constatou atender os princípios de legalidade, austeridade e regularidade, e desta forma, sentenciou seu mérito, que será enviado à Assembleia Legislativa, que por derradeiro selará aprovação.

      Vejam que cabe ao TC do Espírito Santo, a análise absolutamente técnica das informações constantes dos processos de prestação de contas. E nunca a interpelação encharcada de obscuros objetivos, tentando infiltrar dúvidas e questiúnculas que deturpem a verdade estampada nas letras do relatório e do parecer.

      Há que se levantarem as vozes da indignação contra atos de exceção como esse. Há que se tomar atitudes pela ordem democrática das instituições. Há que se dar basta ao revanchismo vaidoso e desmensurado, para que se possa, por fim, dar loas ao que foi bom e probo.

      Por isso, o Colendo do Tribunal de Contas votou e aprovou por seis a zero, as contas do governo do Estado, referentes ao último período do governador Renato Casagrande.