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A Corrupção no Brasil

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29/10/2015 - por Gutman Uchôa de Mendonça

    Pelo que assisto, pela experiência que tenho, armazenando fatos, a corrupção endêmica (em todos os poderes), no Brasil só se atenuará a posição semelhante à de países desenvolvidos , se estabelecer, com forte participação popular, a adoção de novas lideranças políticas e administrativas capazes de promover, nos próximos 25 anos, uma conscientização da necessidade da moralidade pública. 

   Pelo que se sabe, de Getúlio para cá, sempre se roubou, moderadamente. No governo de Juscelino a coisa desandou com a construção de Brasília. Vieram os militares em 64 e ali, sabe-se, que os inflexíveis Castelo Branco, Geisel, Garrastazu Médici e Figueiredo impuseram uma espécie de castidade aos ladrões da Pátria. Costa e Silva, atingido por um problema vascular só foi acusado de gostar de jogar pôquer, mas era um sujeito afável e reto. Todos deixaram as famílias em razoável dificuldade. 

    Com a chamada volta da Democracia, com o assalto do MDB ao poder, por ordem de Ulysses Guimarães, que empurrou José Sarney para tomar posse da presidência, no lugar de Tancredo Neves, que acabara de morrer de diverticulite, transformada em câncer fulminante, a coisa degringolou e, naquele governo nefasto a tragédia da inflação caminhou até que assumiu o poder, com idéias luminares, o “Caçador de Marajás”, o refinado esperto Fernando Collor de Mello, o homem da Casa da Dinda, puxando um séquito de ladrões. Afastado do poder, por corrupção, assumiu o mandato o divergente de tudo o que vinha acontecendo, seu vice Itamar Franco, que teve a competência para convidar Fernando Henrique Cardoso e um grupo de economistas para criar um plano econômico capaz de salvar o Brasil. Foi instituído o Plano Real, com adoção de uma nova moeda e mudança de comportamento ético e moral na administração pública. “Não há bem que sempre dure e mal que nunca se acabe”. Os homens que controlavam a moeda no governo Itamar e continuaram no governo Fernando Henrique, sob a batuta de Pedro Malan, justiça se faça, implantaram um sistema ético, moral, de administrar as finanças públicas nacionais. 

    Aí vem a história do “não há bem que sempre dure”! Com o término do governo Fernando Henrique, assumiu o governo o “professor” Luiz Inácio Lula da silva, em 2002, trazendo para o poder o seu “lugar tenente”, o “Capitão do Time”, como dizia, o famoso trapaceiro e cérebro de toda corrupção, o indecifrável José Dirceu, o homem que comandou a corrupção de dentro do Gabinete Civil, no Palácio do Planalto ( e de dentro da Papuda) surgindo, então o mensalão, o que se imaginava um mecanismo infernal, criado pelo diabo para surrupiar recursos de instituições públicas, inclusive do Banco do Brasil, Petrobras, Eletrobras, Infraero e, afinal, gerando o estupendo processo do Lava – Jato, onde ficaram famosas autoridades como o ministro Joaquim Barbosa e, agora, o juiz federal Sérgio Moro, no processo Lava - Jato mas por trás deles tem grupos de procuradores famosos e, mais ainda, um grupo de elite da Polícia Federal, a quem o país deve uma estupenda divida de gratidão, pela sua seriedade. 

    Esse processo de corrupção, instalado no governo Lula, ao lado do seu gabinete, funcionava com a participação de 40 refinados ladrões que, sob o comando de um Ali Babá estabeleceram, através do processo de dilapidação do patrimônio público, o mensalão, sistema de compra de votos de políticos corruptos, que se aliavam por pouco, mais ou nada...

    Toda essa tragédia da ladronagem no Brasil tem dois responsáveis principais: Luiz Inácio Lula da Silva, o mestre da desfaçatez, o homem que criou um processo de blindagem para si e sua pupila, Dilma Rousseff que, igualmente, não sabe de nada ou não viu nada e, como pano de fundo, para iludir as aparências, demitiu seis ministros apanhados em corrupção no início do seu governo, inclusive um rabo de saia perigoso, Erenice Guerra, demitida em 2010, que foi para a Casa Civil como assessora da então ministra Dilma Rousseff, após descobrir que seus parentes cobraram propina para facilitar negócios no governo. 

    A coisa no governo da “professora” Dilma Rousseff não se estanca com a Operação Lava – Jato. Por fora, corre em segredo de Justiça um processo com 54 réus, entre eles representantes de 19 empreiteiras, que respondem pelo superfaturamento de mais de 1 bilhão de reais em obras em aeroportos. Ainda vem coisa grossa por aí. Falta desvendar o enigma da caixa preta do BNDES, onde estaria preso, ali, as diabruras do presidente Lula, o homem dos vôos altos a Cuba, Venezuela e países africanos. 

    É uma questão de tempo, até que movimentos populares venham para as ruas num processo de puxar corda ou enforcando essa canalha, um com a tripa do outro.
 

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