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A Tragédia da Imprensa e a Lama da Samarco, ou de Mariana?

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07/03/2016

Por: Redação

Já foi amplamente reconhecido que o desastre ocorrido em barragens de responsabilidade da empresa Samarco é o maior da história do Brasil. O caso serve bem para mostrar como a imprensa comercial – os grandes jornais impressos, seus clones online, os televisados e falados nas grandes rádios – trata de forma superficial e enviesada os acontecimentos. 

Milhares de pessoas tiveram suas vidas violentadas porque dependiam economicamente do ecossistema afetado ou porque moravam nas proximidades do vazamento. Pouco se sabe desse sofrimento individual e cotidiano que já dura 4 meses.  Também ainda não foram consolidadas as informações sobre o rombo no patrimônio ambiental de uma grande área que inclui terras, lagos rios e mares. Qual é o tamanho do prejuízo? Quanto tempo será necessário para sua recuperação? 

A tragédia da imprensa se observa na inevitabilidade do viés em favor de seus mantenedores. De início, procurando mostrar que foi uma fatalidade, uma dessas que o céu manda. Em seguida, aquela estratégia de jogar a responsabilidade para gestores públicos que não teriam fiscalizados adequadamente. Mas, o fato mais emblemático é que a lama gerada pela Samarco, descuidada e desgovernada destruindo casas e plantações, depois rio rio abaixo, deixou de ser da Samarco para ser de Mariana. Uma pesquisa no Google revela 459 mil resultados para lama da Samarco e 32 milhões de resultados para lama de Mariana. À despeito de todos saberem de quem é a lama e a responsabilidade por ela. 

Insatisfeitos com o viés de informação e de soluções há dezenas de movimentos sociais, com diferentes especialidades buscando atuar na região. Certamente, a informação correta e imparcial é o principal elemento para que toda sociedade possa conhecer, cooperar e fiscalizar o que os responsáveis estão realizando. A mobilização da população afetada, em torno de 800 mil pessoas, para sistematizar demandas, decidir rumos, receber recursos e assistência técnica, bem como caminhar na mesma direção para juntos recuperar a região seguramente dependerá de uma boa comunicação. 

Na verdade, para ficar bem fundamentado sobre qualquer fato relevante da política, da economia ou de movimentos sociais não é mais a chamada grande imprensa que devemos recorrer. Essa matéria prima da comunicação hoje está na rede social. Há centenas de sites, blogs etc, especializados nos mais diversos  assuntos. 

Foi numa dessa viagens pelo mundo virtual que descobrimos o projeto MeuRioDoce. De onde obtivemos as fotos que apresentamos nessa matéria. Transcrevemos também abaixo os links para que os interessados conheçam mais sobre seus propósitos.

Online:

 Doc: https://vimeo.com/157147883

Para Baixar: 
Poesia:

















Online:

 Doc: https://vimeo.com/157147883

Para Baixar: 
Poesia:

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