Por: Pedro Moro*
Recentemente tive mais uma cliente satisfeita que me relatou que hoje, as pessoas enxergam dentro dela felicidade, alegria e paz e que isso, é maravilhoso na vida dela, pois quando ela me procurou ela encontrava grande dificuldade de gerenciar suas emoções. Isso fazia com que ela tomasse remédios e não conseguisse se relacionar com as pessoas. Pensando nisso, veio a seguinte reflexão: o que é a busca da felicidade e como atingi-la?
Partindo do pressuposto que a felicidade é um estado mental, onde se constitui através da colheita de uma mente tranquila. Não existe uma receita, mas constitui de pequenas mudanças internas em nossas atitudes nos causando grande felicidade.
Pessoas muito felizes são constituídas de um grande número dessas pequenas atitudes, onde cada uma delas são pequenas e aparentemente, tão insignificantes, que a maioria das pessoas nem conseguem perceber quais são estas mudanças e que as mesmas se dão de forma gradual dentro do ser.
Acredito, que uma das chaves para a felicidade é a soma de um aglomerado de pequenas ações a serem trabalhadas que com a persistência. As mesmas são lapidadas e se transformarão em hábitos, por exemplo: melhora continua da autoestima, buscar o autoconhecimento, autoaceitação, autocontrole, auto-responsabilidade e fazer aos outros, àquilo que gostaríamos que fosse feito a nós.
O mais importante é que todos estes passos são construídos dentro de você, e adquiridos através de um estado mental que somente você pode gerar através da sua iniciativa pessoal, que advém da sua disciplina mental, pois assim, como você teve a dadiva de nascer, você também tem a dadiva de vigiar, analisar e controlar os pensamentos que vem a sua mente que aproximam ou te afastam da felicidade.
Um dos primeiros passos para a felicidade é sempre acreditar em si, ou seja, a partir de agora você tem o poder de decretar que já é uma pessoa feliz, entendendo que toda automatização dos hábitos é criada dentro da mente humana, especificamente dentro da mente subconsciente, pois se acreditamos inconscientemente que somos pessoas de autoestima elevada isso se transformará em pensamentos felizes e os mesmos se converterão em sentimentos. Daí em diante se materializam em forma de ações. E as ações repetidas de uma forma sistêmica, se automatizam dentro de nós se transformando em hábitos que nos levarão a um destino mais feliz.
Sugiro desenvolver o habito de se fazer perguntas mentais lançando perguntas, por exemplo: O que é melhor eu ser feliz ou ter razão? O quanto é justo me comparar com pessoas que tiveram uma oportunidade diferente da minha? Eu controlo meus pensamentos ou meus pensamentos me controlam em relação a minha felicidade? Se uma pessoa consegue ser feliz por que eu não conseguiria? O quanto não buscar a felicidade hoje está contribuindo para você ser feliz amanhã? Quanto vale o meu sonho de ser feliz?
Outra boa saída é observar e copiar o que as grandes pessoas felizes já fazem ou fizeram, por exemplo: Jesus, Moises, Alá, Buda, Mahatma Gandhi, Chico Xavier, Haile Selassie, entre outros.... Talvez neste exato momento você esteja dizendo a si mesmo: eu não nasci feliz como eles ou eu não tenho os mesmos poderes que eles tiveram. Mas é claro que não, pois se até dois pingos de chuvas são diferentes, imagine nos alucinarmos que somos todos iguais? Devemos trazer a consciência de que nós nascemos originais e morremos copias e é exatamente pelo fato de que morrermos cópias, que nós podemos copiar as melhores referências, que conhecemos em nossa vida, ou seja, nós temos o livre arbítrio de copiar (ou não) o padrão de pensamentos ou padrões de ações e comportamentos que elas tinham em comum, assim você com certeza terá um resultado parecido com o deles.
Talvez neste exato momento você esteja se sabotando, dizendo: eu não tenho tempo para desenvolver tantos novos hábitos para ser feliz, pois tudo isso é muito difícil. Se você fizer uma reflexão mais a fundo, perceberá que a única coisa que possuímos na vida é o tempo e que as pessoas vão se embora junto com ele (inclusive você) e é, por isso, que devemos usá-lo como uma ferramenta para produzir a nossa felicidade, entendendo que o cérebro precisa de tempo para amadurecimento de idéias e concepção de dados, pois todos os novos hábitos são criados lentamente. Nunca devemos ter o receio de mudar nossas ações lentamente e de ficar parado quanto à novas mudanças de ações que nos levarão a felicidade, pois a felicidade que você é capaz de sentir hoje, é reflexo daquilo que você plantou no passado e a felicidade que você será capaz de desfrutar amanhã, será reflexo daquilo que você planta hoje de positivo para buscá-la.
Devemos analisar a nossa felicidade como um processo continuo de educação, baseado na disciplina e entendendo que na vida, não existe perdas nem fracassos, apenas resultados e aprendizados. Então dê um novo significado a sua felicidade já que a mesma é algo subjetivo e cada um atribui o significado que quer para ela. Entendendo isso devemos morrer ousando ser, cada dia mais feliz e não, morrer de tédio com as mesmas atitudes que sempre nos causam os mesmos resultados.