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Famílias Ghidoni E Brunetti Da Itália Para O Brasil

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24/03/2023

Por Paulo César Dutra (descendente das duas famílias) *
Acima a foto ilustrativa do Cais Grande ou da Alfândega (Hoje Praça Oito) onde os italianos Leopoldo Ghidoni e Gildado Brunetti desembarcaram do vapor Juparanã, ao fundo, com suas famílias no dia 9 de janeiro de 1889, em Vitória, na Provincia do Espírito Santo.

 Oficialmente, a imigração italiana passou a ser incentivada pelo Governo do Espírito Santo com a chegada do navio Rivadávia, que aportou em 31 de maio de 1875, em Vitória, com 150 famílias italianas, que foram encaminhadas para a Colônia de Santa Leopoldina.

As duas famílias Ghidoni e Brunetti se uniram mais precisamente no dia 20 de fevereiro de 1875, quando os camponeses Leopoldo, filho de Manfredo Ghidoni e Maria Barbieri; e Chiara, filha de Paolo Brunetti e Annunziata Agosti, casaram na Igreja de São Giorgio (Chiesa di San Giorgio), que é a igreja católica da Comune de Rio Saliceto, na Província de Reggio Emillia, na Região da Emillia Romagna, no Norte da Itália. 
Leopoldo e Chiara se casaram depois das três guerras pela independência italiana, ocorridas de 1848 a 1849, em 1859e em 1866, e o país passava por uma transformação. As guerras resultaram no processo de unificação italiana que consolidou a formação da Itália como Estado-Nação, no século XIX, sob a liderança de Vitor Emanuel II, rei de Piemonte-Sardenha.

A unificação italiana, porém, trouxe um desequilíbrio social, como o desemprego, um dos fatores que fez com que milhares de italianos do Norte da Itália deixassem suas terras de origem e se dirigissem ao Brasil. Dentre os primeiros imigrantes que vieram para o Espírito Santo, a partir de 1874, estavam os tiroleses, austríacos de cultura italiana, piemonteses, vênetos, lombardos e romagnolos, que eram pequenos proprietários rurais, trabalhadores artesãos ou acostumados à mascateação. Os camponeses, os artífices e trabalhadores não qualificados foram as primeiras vítimas em todas as transformações sociais na Itália a partir de 1870.

Uma dessas vítimas era o meu bisavô, o romagnolo lavrador Leopoldo Ghidoni, filho dos italianos Manfredo Ghidoni e Maria Barbieri, que nasceu no dia 16 de fevereiro de 1852, na comuna de Correggio, da Província de Reggio Emília, na Região da Emília Romagna, na Itália

Em 1888, já morando na comuna de Rubiera*, Leopoldo tinha 36 anos e Chiara, 34, e o casal tinha sete filhos com idades entre 14 e 4 anos na época. Sujeitando-se a evolução industrial da máquina a vapor, mesmo no campo, ele já não estava trabalhando o suficiente para o dia-dia da sua família. O seu desejo de emigrar surgiu exatamente por causa da falta de serviço em sua região, a Emillia Romagna, onde para trabalhar, muitas vezes ele tinha que ir para os povoados vizinhos da cidade de Rubiera e até mesmo longe de casa, onde era obrigado a ficar dias fora, nos períodos das plantações das sementes ou nas colheitas e armazenamentos dos frutos, deixando a família sozinha. No inverno a situação era pior ainda por causa das baixas temperaturas. Era um desastre porque ficavam confinados em suas casas sem trabalhar.
 
Como a situação não estava melhorando e sem perspectivas, Leopoldo procurou o cunhado, Gildado Brunetti, de 34 anos, que era irmão gêmeo de Chiara, que passava pela mesma situação do cunhado na comune de Rubiera, para onde havia mudado também. E decidiram então emigrar para o Brasil. E na Prefeitura de Rubiera, onde eles moravam, Leopoldo e Gildado conseguiram através do intercâmbio do Governo Brasileiro com a Itália, as passagens de 3ª classe de navio para as duas famílias e as promessas das terras na América.  Assim os dois conseguiram juntar dinheiro para alimentação no período da viagem para a terra prometida, vendendo as coisas que não puderam levar para o novo mundo.   

O lavrador Leopoldo Ghidoni, coma mulher Chiara e os sete filhos Clínio, Adriano, Arto Lorenzo, Ernesta, Manfredo, Annunziata e Fulgenzio, mais o irmão Licinio Ghidoni e o cunhado dele Gildado Brunetti, a concunhada Serafina Rossi e os cinco filhos Nico, Rosalba, Donato, Epaminondas e Euridice deixaram a comune de Rubiera no dia 5 de novembro de 1888, em pleno outono na Itália (de 23.09 a 21.12.1888), quando as noites eram muito frias e congelantes por causa dos ventos. 

Utilizando carroças de quatro rodas, puxadas por burros e usando algumas montarias (cavalos), fizeram o seguinte percurso: o 1º dia foi de 19,8 quilômetros até Reggio Emília, na Emília Romagna, onde pararam para pernoitar em barracões de estábulos. No dia seguinte andaram mais 29 quilômetros, entre Reggio Emília e Parma, ainda na Região da Emília Romagna, onde pernoitaram. Depois fizeram um percurso mais longo, de 145 quilômetros, entre Parma e a província de La Spezia na região da Ligúria. Aqui não foram informados os locais que pernoitaram até eles chegarem em La Spezia e nem as datas. Sabe-se apenas, não por informações oficializadas, que eles saíram de La Spezia com destino ao porto de Gênova que também fica na Ligúria (um percurso de 100 quilômetros) embarcados em uma composição de vagões de passageiros, puxados por uma Maria Fumaça. Não existe a informação do dia que eles chegaram em Gênova.

A informação oficial e de que eles embarcaram no navio francês Canton, no Porto de Gênova, em Gênova, na Itália, que zarpou na manhã, no dia 30 de novembro de 1888, com destino ao Brasil, conforme registros oficiais do Porto de Genova do embarque no navio, da procedência e destino das famílias Ghidoni e Brunetti. 

Registro do embarque no navio, da procedência e destino da família Ghidoni

Nome                                     idade      função    procedência           navio                      data                        destino  

Leopoldo Ghidoni                  36            Chefe       Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Chiara Brunetti                       34            Esposa    Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Clínio Ghidoni                       14            Filho       Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Adriano Ghidoni                    13            Filho       Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Arto Lorenzo Ghidoni            10            Filho       Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Ernesta Ghidoni                     08            Filha         Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Manfredo Ghidoni                 07            Filho        Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Annunziata Ghidoni               05            Filha         Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Fulgenzio Ghidoni                 04            Filho        Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Licinio Ghidoni                      25            Irmão       Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

 

Registro do embarque no navio, da procedência e destino da família Brunetti

Nome                                     idade      função    procedência           vapor                     data                        destino

Gildaldo Brunetti                    34            Chefe       Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Serafina Rossi                        39            Esposa    Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Naio Brunetti                          09            Filho       Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Rosalba Brunetti                     07            Filha        Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Donato Brunetti                      06            Filho       Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil

Epaminonda Brunetti              02            Filho        Rubiera                  Canton                    30.11.1888             Brasil

Irida Brunetti                          01            Filha        Rubiera                   Canton                    30.11.1888             Brasil 


As duas famílias Ghidoni e Brunetti chegaram (exceto Licínio que morreu no navio e como de praxe naquela ocasião o corpo foi jogado ao mar) na madrugada do dia 25 de dezembro de 1888, no porto da cidade do Rio Janeiro, que era a Capital do Brasil, conforme o registro das autoridades portuárias.
 
Assim que as duas famílias Ghidoni e Brunetti desembarcaram foram transferidos para a hospedaria dos imigrantes na Ilha das Flores (RJ) para a quarentena de 14 dias, onde passaram o Natal e o Ano Novo.

Na manhã do dia 7 de janeiro de 1889, as famílias de Leopoldo e de Gildado, embarcaram no vapor Araruãma, com destino à Província do Espírito Santo. 

Na manhã do dia 8 de janeiro de 1889, as duas famílias Ghidoni e Brunetti desembarcaram no Cais Grande ou da Alfândega (Hoje Praça Oito) no centro da Capital, onde foram cadastradas. As famílias, Ghidoni recebeu o nº 17574 e a Brunetti o nº 6082, conforme consta no arquivo do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo -APEES. Depois os Ghidoni e Brunetti foram hospedados no albergue de Pedra D’água (Hospedaria dos Imigrantes), hoje no bairro da Glória, em Vila Velha.

No dia seguinte, 9 de janeiro, seguiram de canoas a remos, navegando quase 50 quilômetros, pelo canal da baía de Vitória e pelo rio Santa Maria de Vitória, até desembarcarem no porto de Cachoeiro, em Santa Leopoldina, onde pernoitaram.
 
Dia 10, os imigrantes saíram em grupo, de Santa Leopoldina e seguiram a pé e em lombo de animais, passando por uma trilha aberta em meio à floresta, em um percurso de 22 quilômetros até a Vila de Santa Teresa, onde pernoitaram.
 
No dia 11, os imigrantes italianos deixaram a hospedaria de Santa Teresa e seguiram, a pé, e em lombo de animais, em direção ao Núcleo Colonial Senador Antônio Prado (em Mutum, que hoje é o distrito de Boapaba, município de Colatina-ES).
 
No Núcleo Antônio Prado as duas famílias Ghidoni e Brunetti, juntamente com outras 113 famílias de imigrantes italianos, onde no dia 13 de janeiro de 1889, foram recebidos pelo chefe da Colonização, Dr. Gabriel Emílio da Costa, que distribuiu os lotes de terrenos para os italianos. Leopoldo e Gildado, mais suas famílias, conheceram as terras que iam construir as casas para se abrigar, plantar, colher, prosperar e criar novas famílias. As terras ficam as margens dos rios Santa Maria do Doce, Rio Mutum, rio São Jacinto e rio Baunilha entre as localidades de Boapaba e Baunilha que agora são distritos de Colatina.
 
As duas famílias Ghidoni e Brunetti se apossaram das terras doadas pelo Governo do Espírito Santo com o compromisso de desmatarem, preparar e plantar para arrecadarem em pagarem as terras. 

Depois de cumprirem com o governo as terras, foi no dia 19 de julho de 1891, que as famílias Ghidoni e Brunetti festejaram o nascimento do primeiro brasiliano Pedro Ghidoni, filho de Leopoldo e Chiara. 

Dois anos depois, em 1893, a tristeza tomou conta das famílias com a morte de Chiara. Em 1896, foi a vez de Leopoldo morrer. 

Pedro ficou órfão dos pais, com 5 anos de idade. Ele foi então criado pelos tios Gildado e Serafina que moravam na localidade de Margem do Rio São Jacinto, em Boapaba (Mutum). Lá ele tinha a companhia dos primos Donato e Epaminondas Brunetti que eram crianças também. Depois, já com 14 anos de idade, ele foi para a propriedade do irmão Clínio Ghidoni, onde iniciou sua independência financeira com os plantios e as produções do café e do milho, na localidade de Córrego da Conceição, em Boapaba (Mutum). Com as vendas das produções do café e do milho, Pedro começou a fazer uma poupança em um banco instalado em Mutum.

Pedro Ghidoni
Em 1909, com 17 anos de idade, Pedro conheceu durante uma festa da igreja católica em Boapaba (Mutum), Mathilde Pretti, filha dos italianos Cleonice Simonassi e Jerônimo Pretti, que moravam às margens do rio Mutum, na localidade do Sagrado que fica entre Boapaba (Mutum) e São Jacinto. Um ano depois, em 26 de agosto de 1910, diante do Frei José Antônio foi celebrado o casamento de Pedro e Matilde na Igreja católica de Santa Teresa, tendo como testemunhas Uldarico Guerra e Epaminondas Brunetti. Ela passou assinar Mathilde Pretti Ghidoni.
 
Pedro e Matilde foram morar, provisoriamente na propriedade do irmão Clínio Ghidoni, na localidade de Córrego da Conceição, onde nasceram os filhos Maria Cleonice Ghidoni em 22 de setembro 1911; Cesar Ghidoni em 14 de novembro de 1913; Amélio Ghidoni em de 14 de abril de1915; Paulo Ghidoni em 25 de junho 1916 e Linda (Olinda) Ghidoni em 4 de outubro 1918.  

Em 1919, Pedro comprou uma área de 342 mil metros quadrados, em Vertente do Mutum, na localidade do Sagrado que fica entre Boapaba (Mutum) e São Jacinto. Lá ele construiu uma casa para morar com a família e fazer os plantios e as produções do café e do milho. Pedro tinha como vizinhos, de acordo com a planta do terreno dele, a propriedade de Manoel Corrêa ao Norte; a propriedade dos filhos de Belizário Machado ao Sul; o rio Mutum a leste e as propriedades de Manoel Vicente da Costa e de Teodorico Pinto da Conceição a Oeste. Ali nasceram os outros filhos Olga Ghidoni em 3 de abril de 1921, Holdar Guidoni em 1922, Hilário Ghidoni em 25 de junho de 1923 e Lourdes Pretti, em 1930.

No dia 5 de agosto de 1926, Pedro, com 34 anos de idade, foi assassinado a tiros, dentro da venda do italiano João Perim que fica na rodovia estadual ES-080 (que liga a cidade de Colatina a cidade de São Roque do Canaã, cerca de 3 quilômetros da propriedade dele. Ele foi enterrado no dia seguinte, em 6 de agosto de 1926, no cemitério de São Jacinto, em São Roque do Canaã. Terminava ali o sonho de um próspero produtor rural.

Pedro deixou Matilde com 37 anos e os filhos Maria Cleonice, 15 anos, César 13 anos, Amélio, 11 anos, Paulo 10 anos, Linda 8 anos, Olga, 5 anos, Holdar, 4 anos e Hilário, 3 anos. Mathilde depois ainda teve uma filha, Lourdes Pretti, nascida em 1930. Mathilde faleceu em Colatina, no dia 5 novembro 1957, e foi enterrada no dia 6 de novembro de 1957, no cemitério de São Jacinto, em São Roque do Canaã, no Estado do Espírito Santo, no Brasil.

Linda (Olinda) Ghidoni 

A minha mãe, Linda (Olinda) Ghidoni nasceu em 4 de outubro de 1918, em Mutum, (distrito de Boapaba da cidade de Colatina, no Estado do Espírito Santo, no Brasil.), tendo sido registrada e casada em 1938, no Cartório de Ofício Civil, no distrito de Itaçu, na cidade de Itaguaçu, no Estado do Espírito Santo, no Brasil. Ela casou-se com Joaquim da Silva Dutra, com quem teve os seguintes filhos: Leônidas Antônio Dutra (que nasceu dia 03.11.1938), Maria do Carmo Dutra (30.12.1942), Ana Maria Dutra (28.02.1945), João Jeronimo Dutra (08.10,1948), Paulo César Dutra (25.08.1951) e Rafael Pedro Ghidoni Dutra (12.11.1954). 

Eu, Paulo César Dutra casei com Ondina Maria do Espirito Santo com que tive quatro filhos: Geanne Dutra Serpa, casada com o médico Eduardo Giestas Serpa (duas filhas Maria Eduarda Dutra Serpa e Letícia Dutra Serpa), Paulo César Dutra Júnior, (solteiro); Aline Dutra Mota, casada com o empresário Rui Mota (uma filha Laura Dutra Mota) e Ana Caroline Dutra Gilberti, casada com o portuário Luiz Gilberti.

Até 40 dias no mar
 
Uma longa viagem rumo ao desconhecido, repleta de obstáculos, mas cheia de esperança. Era assim que, há 148 anos, os primeiros imigrantes deixavam a Itália rumo ao Brasil em busca de uma vida melhor. 
 
No imaginário italiano, o Brasil era a terra da “cucagna”, da fartura, onde as montanhas eram de ouro e das árvores se colhia queijo. Por isso, a saída da Itália para o Brasil abria um novo horizonte para os imigrantes. Mas cruzar o Atlântico em direção à América não era nada fácil:  a viagem, na terceira classe do navio a vapor, podia durar até 40 dias.
 
“As condições de viagem na terceira classe eram muito difíceis. Era uma condição de pobreza, muitas pessoas e pouca comida. Porém, tinha pessoas que sonhavam, que cantavam. O clima de esperança ajudava muito a enfrentar a viagem e as dificuldades, doenças”, conta o presidente da Autoridade Portuária de Gênova, Luigi Merlo.

Entre 1876 e 1915, 24% dos italianos que saíram da Europa vieram para a América do Sul. As viagens foram documentadas pelos comandantes dos navios e estão preservadas no arquivo do Estado de Gênova.

Somente quando chegavam ao porto do Rio de Janeiro as famílias descobriam para qual região do país seriam levadas. Os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e o Espírito Santo era as colônias que a maioria dos imigrantes foram enviados.
 
Quem puder me ajudar a ampliar os dados do meu arquivo e tiver informações sobre as duas famílias, desde os patriarcas Leopoldo Ghidoni e Gildado Brunetti e seus descendentes, os contatos são: (27) 99788.9844 (Whatzapp), e-mails dutra7099@gmail.com e paulodutra2002@yahoo.com.br. Endereço: avenida Anísio Fernandes Coelho, 325 – edifício Blenda ap 104 – bairro de Jardim da Penha – Vitória -ES. Ficarei muito grato, inclusive com cópias de documentos ou fotos. 
 

 



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