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Competitividade: ES Muito Melhor Que Brasil

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14/01/2016

Por: Redação

O Estado do Espírito Santo alcançou em todos os Pilares escolhidos pela metodologia utilizada na avaliação do grau de competitividade  nota melhor que a média brasileira.  O Estudo que chega a essa conclusão é de responsabilidade do Centro de Liderança Pública, em parceria com a empresa paulista Consultoria Tendências e com a EconomistIntelligence Unit – EIU, unidade de pesquisas e análises da revista inglesa The Economist. O relatório foi lançado em 18 de novembro passado em solenidade na BOVESPA, uma das empresas apoiadoras do projeto. A publicidade mais ampla alcançada até agora foi sua divulgação pela revista Veja de 06/01/2016.

O cálculo desse índice é uma contribuição muito importante para a avaliação do desempenho, em cada estado, dos governantes e demais lideranças locais no planejamento e execução de investimentos e ações organizadoras das instituições locais que são relevantes para o desenvolvimento do respectivo território. Um trabalho que acontece desde 2011. Lamentavelmente os resultados não podem ser comparados porque a metodologia utilizada nos anos anteriores considerava variáveis muito diferentes. O que se espera é que os responsáveis pelo estudo mantenham estabilidade de método, sem a qual sua utilidade como medida de evolução deixa de existir.

Apresentado em novembro passado (2015), só pode refletir uma realidade dos mandatos dos governadores dos períodos 2011/14, embora algumas medidas estejam relacionadas a problemas de ordem estrutural, para os quais se requer acúmulo de ações em tempo superior ao de um mandato. A pior colocação do Espírito Santo é o décimo quarto lugar no “Pilar Inovação”. E dois primeiros lugares: sustentabilidade fiscal e eficiência da máquina pública.  No caso do ES, o estudo apresentou com muita clareza a significativa contribuição do Governador Casagrande para que esse Estado em 2014 estivesse melhor que o Brasil, e acompanhando muito de perto os maiores estados quando não foi o primeiro.

Na sequencia, transcreveremos as notas obtidas pelo ES nos 10 Pilares considerados, indicando ainda os três melhores e os seus concorrentes mais próximos. Assim, fica compreensível qual o Estado deve ser nosso modelo ou meta e de qual devemos buscar diferenciar positivamente.

Potencial de Mercado:
ES  nota 63, 12o lugar; Média Brasil: 57
Melhores nesse Pilar: SP, MA e MS, notas 100, 91 e 90, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: MG e BA, notas 57 e 62.

Infraestrutura
ES  nota 53, 11o lugar; Média Brasil: 53
Melhores nesse Pilar: SP, PR e PB, notas 100, 72 e 68, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: DF e MG, notas 54 e 53.

Capital Humano
ES  nota 50, 5o lugar; Média Brasil: 31
Melhores nesse Pilar: RJ, DF e SC, notas 100, 90 e 57, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: SP e AM, notas 56 e 44.

Educação
ES  nota 77, 5o lugar; Média Brasil: 54
Melhores nesse Pilar: SP, PR e PB, notas 100, 86 e 85, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: DF e GO, notas 79 e 76.

Sustentabilidade Social
ES  nota 75, 8o lugar; Média Brasil: 50
Melhores nesse Pilar: SC, RS e SP, notas 100, 92 e 90, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: GO e MG, notas 76 e 73.

Segurança Pública
ES  nota 72, 11o lugar; Média Brasil: 67
Melhores nesse Pilar:  PR, SP e SC, notas 100, 94 e 92, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: MA, AM e RO, notas 75, 72 e 71, respectivamente.

Sustentabilidade Fiscal
ES  nota 100, 1o lugar; Média Brasil: 84
Melhores nesse Pilar: AM, PA e PR, notas 99, 98, e 98, respectivamente;

Eficiência da Máquina Pública
ES  nota 100, 1o lugar; Média Brasil: 75
Melhores nesse Pilar: RS, SP e SC/PR, notas 99, 96 e 95, respectivamente;

Inovação
ES  nota 14, 14o lugar; Média Brasil: 14
Melhores nesse Pilar: SP, RS e SC, notas 100, 75 e 62, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: BA e AM, notas 14 e 11.

Sustentabilidade Ambiental
ES  nota 59, 6o lugar; Média Brasil: 40
Melhores nesse Pilar: DF, PR e RR, notas 100, 78 e 75, respectivamente;
Concorrentes mais próximos: AM e BA, notas 69 e 56.

Vale a pena explorar um pouco mais os indicadores para conhecer mais sobre a situação do ES, pelo menos desdobrando um pouco mais os números em relação aos Pilares que o ES apareceu muito bem e, por outro lado, que apareceu pior. Lembramos que a comparação é com os demais estados brasileiros, portanto, não significa, necessariamente, que em termos de padrões definidos para a variável ou níveis alcançados em outros países a posição seja ideal.

O ES apareceu pior em: Inovação (14º); Potencial de Mercado (12º); Infraestrutura (11º) e Segurança Pública (11º). Foi destaque em sustentabilidade Fiscal (1) e Eficiência da Máquina Pública (1). Nos demais casos  esteve entre 5a e 8a posição que, em um total de 27 unidades não chega a ser posicionamentos ruins. No Pilar Sustentabilidade Social (8º) apresentou alguns itens com  notas muito boas: destaque em acesso a saneamento básico – água e esgoto – (1º) e qualidade de moradia (1º).

A pior nota está no Pilar Inovação o que deixa uma expectativa sombria quanto ao futuro. Como avançar na diversificação da economia sem introduzir setores intensivos em tecnologia? Dificilmente alcançará melhorias em outros Pilares como, por exemplo, Potencial de Mercado sem investimentos nesse campo, prevalecendo como economia exportadora de commodities e recursos naturais. Contudo, aqui cabe chamar atenção para a baixa contribuição do Governo Federal, basta verificar que o ES é o único estado da Federação que não tem instituto de pesquisa patrocinado pela União e somente uma universidade federal, pequena para o tamanho da população que conclui o ensino médio. 

Do  Governo do Estado cabe cobrar a universidade estadual e o instituto de prestação de serviços tecnológicos. Da mesma forma, os investimentos no ensino médio profissional – agora suspensos -, este com implicações em outros indicadores como, por exemplo, taxa de inserção econômica do jovem. O Governo Estadual fez sua parte quando, em 2014, bateu recorde de recursos alocados ao financiamento da política local de ciência e tecnologia. Porém a inexistência das instituições conforme mencionado antes faz com que o número de cientistas e tecnologistas trabalhando localmente seja pequeno. Portanto, um esforço que precisa ser completado por outros.

Na Infraestrutura observou-se que o Governo do ES implementou um grande programa de investimentos em estradas, praticamente paralisado a partir de 2015. Mas, aqui a presença do Governo Federal é muito responsável, pois os principais eixos são de responsabilidade federal: portos, ferrovias, aeroportos e principais eixos rodoviários.  A necessidade de ajustar o orçamento federal, certamente implicará em cortes de investimentos, sofrendo mais os estados menores. Aqui cabe muita preocupação quanto as perspectivas muito concretas de nota ainda mais baixa no futuro.

Na Segurança Pública ficou bastante conhecido o sucesso do Programa Estado Presente executado até 2014. Com metodologia holística de abordagem da problemática da violência, houve uma evolução nos diversos indicadores da área. Vale citar o índice de homicídio por 100 mil habitantes que caiu de 53º para 39º em quatro anos. Logo, a posição 11ª é meritória pelas circunstâncias de hoje o ES exibir uma nota ligeiramente acima da média brasileira.

No destaque de primeiro lugar  Sustentabilidade Fiscal onde pesou as variáveis resultado primário, execução orçamentária e baixo endividamento que foram consequencias direta do modelo de gestão.  

No outro destaque de primeiro lugar, Eficiência da Máquina Pública, pesou positivamente o custo do governo em relação ao PIB e o grau de transparência das ações do Governo (nota 100).  Pesou negativamente o percentual de servidores em cargos comissionados, a eficiência e o custo do judiciário.

Por último, é interessante observar que praticamente todos os indicadores dependentes dos investimentos ou gerenciamentos do Governo Estadual,que influenciaram positivamente, estavam contidos no programa de gerenciamento intensivo de projetos, uma marca forte do Governo anterior. Um ótimo resultado para um jovem Escritório de Projetos.


Todos os indicadores dependentes do Governo e que influenciaram positivamente contavam com projetos no gerenciamento intensivo do Governo anterior.

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