Candidato foi entrevistado no EStúdio 360 no dia 10/09/2024 e apresentou as principais propostas que fazem parte do plano de governo municipal
Publicado em 10/09/2024
Por Larissa de Angelo
Foto de Fernanda Côgo
O candidato à Prefeitura de Vila Velha Coronel Alexandre Ramalho (PL) foi o entrevistado na última terça-feira (10), na série de entrevistas do Programa EStúdio 360, da TV Capixaba/Band. Na conversa, conduzida por Antonio Carlos Leite, Andressa Missio e Vitor Vogas, Ramalho destacou em seu plano de governo a proposta de criar um hospital municipal no lugar da Rodoviária de Vila Velha, que deve custar, segundo ele, cerca de R$ 30 milhões.
Vitor Vogas: Candidato, um dos maiores marcos destas eleições municipais, eu diria não só em Vila Velha, mas no Espírito Santo, é a sua mudança radical de posicionamento em relação ao governo Casagrande e na relação com Casagrande. Até o início do ano, o senhor era aliado político do governador, tinha um lugar de destaque no governo estadual como secretário de Estado da Segurança Pública. O senhor sai do governo, entra no PL e, desde então, tem feito críticas contundentes ao governo Casagrande e principalmente ao partido do governador, o PSB, por ser um partido de esquerda. Numa live, por exemplo, o senhor chegou a dar uma banana para o governador e coisas desse tipo. A questão é; por que o senhor ficou tanto tempo? Foram três anos como secretário de Segurança. Por que o senhor ficou tanto tempo num governo que agora o senhor condena, liderado por um partido de esquerda que agora o senhor execra?
Ramalho: Na verdade, a crítica não é ao governo. Eu nunca tive projeto político com o governo. As tentativas que eu tive de entrar na política, eu nunca tive o apoio do governo. Isso foi para o Senado, que você acompanhou, e me puxaram o tapete. A gente veio para deputado federal nessas duas oportunidades, mas a gente nunca teve apoio do governo. A nossa entrada no governo, já esclareci isso uma vez e ratifico novamente, foi uma entrada técnica. Sempre bom lembrar que o governador, quando assumiu o governo em 2019, me tirou do comando geral da Polícia Militar. Eu fui convidado para assumir a Secretaria Municipal de Viana. Lá nós implantamos a primeira escola cívico-militar, ajudamos a implantar a Guarda Municipal de Viana, fizemos muitas operações em conjunto, o que reduziu os índices de criminalidade no município de Viana, que perdura até os dias de hoje, e em virtude dessa visibilidade em Viana e do trabalho, e os números crescentes no Estado, seja pela pandemia e pelas mortes relativas a homicídios, ligadas ao tráfico de entorpecentes, nós fomos convidados pelo governador para integrar a equipe de governo na pasta técnica, que é a pasta da Segurança Pública. Naquele momento eu ainda estava na ativa da Polícia Militar, nunca naquele momento a gente podia ser partidário, então essa relação sempre foi técnico-profissional. Ali a gente ajudou a entregar o melhor resultado de uma série histórica no estado do Espírito Santo nos números de homicídios, trabalhamos muito. Quando a gente faz a crítica hoje, é a crítica na questão política. Quando em janeiro eu resolvi sair do governo, fui muito claro com o governo. Na sala do governador, eu disse para ele: “Estou saindo, buscando outro caminho na política”.
Vitor Vogas: Sim, mas, candidato, o senhor não foi aliado político do governador durante todo esse período?
Ramalho: Não, nunca fui aliado político, nunca disputei pleito político apoiado pelo governador, pelo partido do governador. Estive num partido que estava dentro da conjuntura política do governador.
Vitor Vogas: Mas, me perdoe… o senhor disse que nunca foi apoiado num pleito eleitoral pelo governador, mas se deu exatamente o contrário: para além da sua atuação como chefe da Sesp, da sua contribuição técnica para o governo Casagrande. Houve um apoio eleitoral da sua parte em 2022, o senhor apoiou manifestamente a reeleição do governador Casagrande, certo? O senhor se arrepende disso? E por que o senhor o apoiou, então?
Ramalho: Hoje eu compreendo que o Brasil só tem dois espectros: o espectro da direita e o espectro da esquerda. Naquele momento, eu não tinha essa compreensão. Quando eu entrei no partido, eu aprendi que nós só temos esses dois espectros hoje, e não dá para você apoiar direita e esquerda. A esquerda, por exemplo, em Vila Velha, já está montada e definida. O documento oficial do PT em Brasília já definiu que o apoio será dado ao atual gestor e combinado com o atual gestor. Então, talvez a candidatura do PT seja fake. Não estou aqui criticando o candidato, talvez ele também tenha sido iludido, mas esse documento oficial abordado por colegas seus da imprensa traz que o apoio do PT, em Vila Velha, vai ser para o atual gestor. Eu condeno, Vitor, essa manipulação. São treze partidos do lado de lá hoje. A indicação do vice-prefeito na chapa atual é do PSB, é da esquerda. O governo colocou a fatura dos investimentos que ele fez em Vila Velha. É isso que temos que discutir. Quanto a minha participação no governo ou não, foi uma participação técnica que nada tinha, na época, a ver com política.
Vitor Vogas: Só para então encerrarmos essa parte e para entrarmos nas suas propostas, o senhor se arrepende de ter apoiado Casagrande em 2022? Sim ou não? E, se eleito, o senhor vai pedir ajuda ao governador para governar Vila Velha?
Ramalho: A relação política do município com o estado, vou exercer na questão técnica também. Vamos exercer um relacionamento na linha do que podemos atrair para o município. É uma relação institucional, não uma relação política, que eu vou atrair investimento garantindo apoio no futuro. Está muito claro o que está definido hoje em Vila Velha. Vila Velha é o segundo maior colégio eleitoral. A esquerda quer estar em Vila Velha. É claro que o atual prefeito, se ganhar, o que nós não vamos deixar, vai querer vir para governador, e quem vai governar a cidade é o PSB. Então a armação da esquerda em Vila Velha está muito clara e definida pelo próprio Palácio Anchieta. Então a nossa relação com o governo será uma relação institucional.
Antonio Carlos Leite: Candidato, vamos começar a falar das propostas. Tem uma questão que é muito importante, que é social, e toca na questão da segurança, e o senhor aborda esse assunto no plano de governo das duas formas, que é a questão das pessoas em situação de rua. Tem um ponto que eu gostaria que o senhor esclarecesse para nós, que diz o seguinte: “Aprovar a legislação e efetivação da política de internação humanizada sem consentimento das pessoas em situação de rua, que ofereçam risco a sociedade”. É um tipo de internação compulsória? Como é que o senhor explica isso daqui?
Ramalho: O “sem consentimento”, Kaká, é daquela pessoa que não consegue hoje, nas ruas de Vila Velha, responder pelos seus atos. Nós temos três pessoas em situação de rua: aquela que saiu de casa por uma frustração qualquer, uma decepção qualquer, uma questão que o levou à rua e ele quer ficar na rua; o outro é o dependente do crack, uma pessoa alienada mentalmente. Essas duas pessoas, o Estado, o município obviamente, tem que intervir. Essa liderança tem que vir do gabinete do prefeito. Então quando a gente fala da internação sem consentimento, é claro que nós não vamos lá, com a Guarda Municipal, pegar a pessoa, tirar ela da rua e colocar lá. Não, nós estamos pensando exatamente em amparar essa pessoa porque ela não responde por si. É muito comum os prefeitos de municípios jogarem essa responsabilidade para as polícias, que hoje não têm ferramenta nenhuma também para lidar com essas pessoas. Quando nós propomos isso, é no sentido de acolher essa pessoa num primeiro momento com a própria família. A família está desgastada, não quer se envolver mais. A nossa equipe da assistência social, a nossa equipe da saúde, com laudos, para que nós possamos requerer isso à Justiça. Então, isso é tudo de forma legal, planejada com as nossas equipes de trabalho. Isso obviamente contribui muito para a segurança pública. Hoje, na gestão atual de Vila Velha, isso tem uma invisibilidade, esse problema não é atacado. Sofre o comerciante, sofrem as pessoas com pessoas mortas por essas pessoas, um policial militar, semana passada, agredido por uma pessoa em situação de rua. Não dá para o meu, para o seu familiar, para o familiar de quem está nos assistindo, conviver com isso como se fosse normal da cidade. A atual gestão dá invisibilidade a esse problema seríssimo.
Andressa Missio: Candidato, o senhor propõe a criação do programa Vila Velha Segura e do Centro de Inteligência em Segurança de Vila Velha usando inteligência artificial. Como?
Ramalho: A PPP hoje da iluminação pública, que é um contrato feito na gestão anterior, ela permite que tudo aquilo que dialoga sobre tecnologia já pode ser implantado na cidade. O que a gente lamenta é que a cidade, ao invés de aproveitar esse contrato e tornar Vila Velha, de fato, uma cidade inteligente, ele prefere, o atual gestor, aderir a ata de registro de preço e isso gera uma desconfiança. Por que ele está buscando uma ata de registro de preço, por exemplo, na inteligência artificial para leitura de placas no município de Itajubá com 90 mil habitantes? Qual é a referência de Itajubá? Por que não trouxe isso dentro de um contrato que houve uma concorrência? Esse contrato da PPP foi assinado dentro da Bolsa de Valores de São Paulo. Essa empresa pretendia tornar Vila Velha um case de sucesso. Então assim, Andressa, quando a gente busca ata de regime de preço, quando a gente mantém em Vila Velha R$ 115 milhões de contratos emergenciais, a gente não dá transparência, e aí paira a dificuldade. Então nosso plano de governo, além de atacar nessa questão de inteligência artificial no Centro de Inteligência para coletar dados, onde estão ocorrendo crimes na cidade? Onde estão ocorrendo os homicídios, furtos e roubos? Qual o planejamento que o gabinete do prefeito tem feito para combater esse tipo de situação? Obviamente apoiado pela estrutura da segurança pública do Estado. Essas questões precisam ser lideradas pelo prefeito. Então é isso que vamos fazer na cidade, além de acabar com essa farra do dinheiro público, de tudo em Vila Velha funcionar com base na ata de registro de preço e à base de contratos emergenciais, isso tira a concorrência, e nós vamos atuar muito forte fazendo pente fino em cima disso. E quem estiver envolvido nessa situação em Vila Velha, nós vamos atuar para acabar com isso e para prender pessoas que estão envolvidas desviando recurso público do município, que é do contribuinte.
Vitor Vogas: Candidato, uma pergunta sobre habitação. No seu plano de governo, o senhor propõe estruturar ações efetivas de um forte plano municipal de habitação, firmando parcerias e convênios com o Governo Federal, o governo Lula, com vistas à produção de mais de cinco mil unidades de moradias populares. Mais de cinco mil casas. É um número bastante expressivo. O senhor acha viável e como viabilizar isso?
Ramalho: Um desafio, entendendo a realidade de Vila Velha, onde pessoas ainda moram em situações críticas, sempre sofrem com questões de chuva. Uma promessa feita pela atual gestão do alagamento zero, que com poucas chuvas Vila Velha já alagou novamente. Esse problema não foi resolvido. Problema seríssimo de saneamento básico em Vila Velha, onde 50% das casas ainda são à base de fossas, que traz um transtorno muito grande. Outro dia estava numa caminhada em Ulisses Guimarães e fui chamado por uma senhora para mostrar a quantidade de fezes que faceava a fossa dela e, quando dava descarga, isso voltava para dentro de casa. Então é um grande desafio nosso e obviamente que isso se faz com parceria institucional, independentemente de quem estiver no Governo Federal ou no Governo do Estado, levantar esse problema e, com uma equipe técnica e planejamento, atacar para a gente alcançar esse número de moradias, buscando dar dignidade às pessoas, sentindo a dor das pessoas que moram em situações indignas.
Andressa Missio: Mobilidade urbana. O senhor propõe criar um túnel com um trem veloz para ligar Vila Velha e Vitória. Explica melhor para a gente.
Ramalho: Não… eu disse que abrimos o diálogo. Estamos dispostos a abrirmos o diálogo porque essa foi uma proposta de Vitória. Nós não podemos perder de vista a tecnologia, não podemos perder de vista obras estruturantes, mas é claro que o município sozinho não consegue fazer isso novamente. Então, a parceria com o Governo do Estado, com o Governo Federal no sentido institucional, de viabilizar algumas questões que Vitória já disse que também está disposta. Então abrir o diálogo, abrir a conversa, estudos técnicos para ver se isso realmente tem viabilidade ou não. A grande dificuldade hoje da mobilidade urbana de Vila Velha é que Vila Velha, infelizmente, nos últimos quatro anos, não trouxe emprego para o município. A gente continua tendo que todo horário, de manhã e de noite, atravessar a ponte para ir para Vitória ou outros municípios. Então nós precisamos, além da mobilidade, da questão desta discussão, priorizar a questão do emprego em Vila Velha, com polo tecnológico, com turismo, com rede hoteleira, com saúde particular de qualidade, precisamos ligar as nossas ciclovias de algum lugar a lugar algum, porque em Vila Velha as ciclovias não ligam de um lugar para lugar algum. Precisamos melhorar os equipamentos que permitem à sociedade chegar pela ciclovia que nós pretendemos criar, para levar a um aquaviário, a um terminal de ônibus, precisamos de ônibus de qualidade em quantidade. Então tem vários projetos de mobilidade urbana, não somente esse que dialoga com o sofrimento da sociedade de Vila Velha.
Antonio Carlos Leite: Tem uma proposta de criação de um hospital onde hoje funciona a rodoviária de Vila Velha, que aliás a rodoviária está numa situação bastante precária. A minha questão nesse caso é: dá tempo? Minha pergunta é em relação ao período. A gente tem outros exemplos de outros hospitais que tentaram erguer na Grande Vitória que ainda não foram concluídos. Daria tempo na gestão do senhor de construir e entregar o hospital?
Vitor Vogas: Kaká, me permita só completar, até porque não é um hospital qualquer. É um hospital grandioso que o senhor propõe no seu plano. É o “Multi-hospital Vila Velha”, incluindo uma UPA 24 horas, CAPS para atendimento psiquiátrico, ótica municipal para realização de exames e até produção de óculos, um centro de especialidades médicas, um centro para pequenas cirurgias. Tudo isso num só hospital municipal? E dá tempo?
Ramalho: A saúde é um problema seríssimo de Vila Velha. Dados do Ministério da Saúde apontam que Vila Velha está muito aquém do que deseja para a saúde municipal. Mortalidade infantil aumentou demais, chegando a 50% aproximadamente. A questão da gestante que não consegue fazer o mínimo de consultas pré-natal, são seis preconizadas pelo Ministério da Saúde. E em Vila Velha você não consegue nem duas. Equipe da estratégia da saúde, que é a base do município, a prevenção, bater na casa da pessoa, perguntar como está o idoso, como está a gestante… a criança. O Multi-Hospital eu não estou inventando, eu acabei de ver isso agora em Florianópolis, construído por R$ 30 milhões. Um município que tem um orçamento de R$ 2 bilhões, não cabem 30 milhões? Num município que gasta com uma farra pública, como eu falei, com a questão das atas, atas que privilegiam questão de estruturas para montagem de palco, de show, de arena, ata que privilegia contratação de veículos para atender secretarias. Tudo na Prefeitura Vila Velha é movido a atas e a contrato emergencial. Temos que acabar com isso, enxugar a farra pública e destinar o dinheiro público. É isso mesmo que eu vi em Florianópolis, um hospital com CAPS 24h, idoso, criança e adulto. Uma UPA dentro do hospital, exames de colonoscopia e endoscopia, que você não consegue fazer em Vila Velha. E gora o prefeito entregou, além da ótica, da oftalmologia, que você já sai do hospital com óculos. Entregou uma Delegacia da Mulher com um espaço para abrigar temporariamente essa mulher vítima da violência doméstica, que não tem aonde ir quando ela é agredida. Vila Velha não deu atenção nenhuma a essas questões, então é plenamente possível dentro do orçamento, com planejamento e determinação. Esse hospital sai por R$ 30 milhões, como eu falei, e o custo dele mensal é de R$ 5 milhões, um orçamento de R$ 60 milhões ao ano. Isso cabe dentro do orçamento se acabar com a farra pública.
Antonio Carlos Leite: Coronel, eu não sou entendido nas questões das obras públicas e nem dos hospitais, mas não está meio barato esse valor, não?
Ramalho: Não. Você pode olhar o anunciado pela Prefeitura de Florianópolis. Eu estive lá visitando, é o valor da construção, R$ 30 milhões eles gastaram para construção. É importante lembrar, pegaram uma estrutura semipronta, que é o antigo aeroporto como é o de Vitória, assim como a gente pode pegar a rodoviária e, em cima dessa estrutura, adequar para o atendimento. Está próximo ao terminal, está próximo à região 5,que sofre muito com essa questão da saúde, então é plenamente aplicável. Agora tem que ter a vontade política, tem que sentir a dor das pessoas, tem que entender realmente o que a população precisa e qual a prioridade do gestor. A nossa prioridade é saúde, segurança e educação.
Andressa Missio: O senhor não propõe escolas cívic0-militares, apesar de ter sido sua defesa já, e propõe a criação de escolas parques. Explique, por favor.
Ramalho: Eu penso numa primeira infância. Acho que o grande desafio de Vila Velha agora é você fincar o pé na primeira infância. Andressa, é inadmissível que uma região, por exemplo, como a região 5, bairros que contemplam Ulisses Guimarães, Terra Vermelha, 23 de Maio, você não ter uma escola de zero a cinco anos para atender essas crianças em tempo integral. Nós estamos falando de uma área de vulnerabilidade social, onde essa mãe precisa trabalhar para colocar dinheiro dentro de casa, e ela precisa trabalhar com uma segurança. Então Vila Velha não ter isso, ainda ter aproximadamente 75% das suas crianças de zero a cinco anos fora das escolas por falta de vagas… Então nós temos que priorizar esse primeiro atendimento, que é onde vamos formar a índole dessa criança, dar estrutura para a formação moral dessa criança. Todo mundo que tem um neto, um filho, sabe a importância dessa criança frequentar uma escola a partir dos dois anos. Nós temos que, como município, propiciar isso a essas pessoas em áreas de vulnerabilidade social. É lamentável que Vila Velha não tenha esse tipo de situação e que ainda tenha 75% das crianças fora das escolas.
Antonio Carlos Leite: E a escola parque?
Ramalho: A escola parque é um modelo que nós queremos colocar o Pé na Infância, uma escola que você vai interagir com a criança, criando ambientes lúdicos, criando ambientes em que a criança possa ter contato com a areia, com a água, pode ter contato com a madeira. Brinquedos que não sejam de atas de preço, de novo, atas pegas no mercado para colocar na pracinha. Nós queremos atuar na primeira infância, proporcionando esse tipo de situação às crianças de Vila Velha.
Vitor Vogas: O senhor fala muito em valorizar os servidores públicos e, ainda na área da educação, o senhor promete revogar o Plano de Cargos e Carreiras e Vencimentos dos profissionais da educação. Por que revogar e o que o senhor propõe no lugar?
Ramalho: Porque hoje o atual gestor não paga, por exemplo, a qualificação do professor que tem um mestrado, um doutorado. Por que os professores hoje estão oprimidos dentro da prefeitura, não podem se manifestar. Se forem fazer uma reunião comigo, tem de ser escondido. Porque nossa Guarda Municipal hoje tem um índice altíssimo de dispensa por questões psiquiátricas e psicológicas. O pessoal da saúde com a mesma dor, os professores… Então é acolher o conjunto de servidores para que a gente possa oferecer o melhor serviço à sociedade de Vila Velha.
Antonio Carlos Leite: O senhor tem um minuto agora para a sua mensagem final.
Ramalho: Agradecer a oportunidade de estar aqui. Nosso projeto, o lema da campanha é “Viver Vila Velha de Verdade”. Por isso, eu peço o seu voto no 22. Nós somos o candidato do presidente Bolsonaro em Vila Velha. Quero convidar vocês de Vila Velha, quinta-feira agora, Michelle Bolsonaro estará conosco em Vila Velha. Dia 30, o nosso presidente Bolsonaro estará conosco também em Vila Velha, no Espírito Santo. Quero convidar você para participar desse projeto, discutindo, debatendo a cidade. A nossa proposta é carreada numa história de honestidade, de disciplina de verdade dentro da segurança pública. Conto com seu apoio e peço voto no 22.