Através de uma nota a imprensa, divulgada hoje, dia 25, a JUNTOS SOS ES Ambiental contesta acusação da mineradora Vale de que a CPI do Pó Preto da Câmara de Vitória, na cidade de Vitória, no Estado do EspÃrito Santo, no Brasil, seria falsa, conforme depoimentos dos Vereadores prestados ao Ministério Público do Estado. A JUNTOS esclarece que:
- A JUNTOS SOS ES Ambiental foi convidada pelos vereadores de Vitória a acompanhar a CPI do Pó Preto. Através do seu Presidente Eraylton Moreschi Junior, que compareceu em reunião para fazer apresentação e acompanhou as demais pela TV Câmara, ofereceu provas e apresentou um memorial das conclusões dos ambientalistas a respeito da situação do Pó Preto.
- Esse memorial escora-se em provas concretas, e foi também apresentado e citado, também na Ãntegra, pela CPI do Pó Preto da Assembleia Legislativa em seu relatório final. Tanto o relatório da CPI da Câmara quanto o da Assembleia foram encaminhados à s autoridades policiais e ministeriais. Tais autoridades abriram seus próprios inquéritos com o intuito de apurar elas próprias a veracidade do que foi relatado pelas CPIs.
- O relatório das CPIs é apenas um resumo de algumas das muitas provas apresentadas à CPI. Portanto, o ataque que a Vale faz ao relatório da CPI não tem o condão de desqualificar as provas do inquérito policial, inclusive filmagens da PolÃcia Federal, que demonstram cabalmente a responsabilidade pelo Pó Preto, e seus malefÃcios são do conhecimento público e notório da população de toda a Grande Vitória.
- Causa perplexidade aos ambientalistas a atitude dos vereadores de Vitória que, comparecendo ao Ministério Público do Estado, negaram concordar com o relatório que votaram e divulgaram a sociedade. Mais estranheza ainda, é que a Vale tenha tido acesso a um inquérito que, até agora, é completamente desconhecido dos ambientalistas. Sendo que a Vale juntou apenas cópia de depoimentos de vereadores, com inequÃvoco intuito de tentar desqualificar o inquérito da polÃcia federal.
- A JUNTOS SOS ES Ambiental reafirma que tais fatos vêm a comprovar a necessidade da federalização da questão, sendo certo que a polÃcia federal apurou e continuará de modo isento e imparcial, a apurar os fatos, e a Justiça Federal, poderá tirar suas próprias conclusões a respeito das provas que foram colhidas e responsabilidade pelo Pó Preto que prejudica o meio ambiente, a saúde, a vida e o patrimônio.