Por: Redação*
Um tamanduá-bandeira e um filhote de onça-parda foram flagrados por profissionais da Fibria em uma área florestal da unidade de Três Lagoas, no Estado de Mato Grosso do Sul. A presença dos animais silvestres, ameaçados de extinção (classificados como “Vulnerável” pelo IBAMA), evidencia o bom manejo das fazendas, além da boa qualidade ambiental das áreas destinadas à conservação mantidas pela companhia.
A Fibria possui 100 mil hectares de áreas destinadas à conservação ambiental no Mato Grosso do Sul, onde são realizados, periodicamente, monitoramentos de fauna e flora, visando promover a conservação da biodiversidade. Em conjunto com os monitoramentos, os registros realizados são uma importante fonte de informação sobre a biodiversidade local.
Os registros do tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e da onça parda (Puma concolor) aconteceram recentemente. Somente em 2016, já foram registradas e avistadas diversas espécies, entre mamíferos, répteis e aves.
A Fibria trabalha para garantir que a crescente demanda global por celulose possa ser atendida de forma sustentável. Nesse contexto, a empresa adota práticas responsáveis de manejo florestal que promovem a sustentabilidade dos ecossistemas, a manutenção da biodiversidade e benefícios ambientais, sociais e econômicos a longo prazo.
“As florestas plantadas, entremeadas pelas áreas de conservação, servem de abrigo, área de reprodução e trânsito para inúmeras espécies da fauna. Esses mosaicos mantêm as condições ambientais necessárias que contribuem para a preservação da biodiversidade”, diz o coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria no Mato Grosso do Sul, Renato Cipriano Rocha. “A biodiversidade existente nas áreas florestais da Fibria é alvo de estudos e monitoramentos que buscam conhecer e proteger as espécies”, afirma.
Curiosidades
O tamanduá-bandeira, conhecido como papa-formigas, é um mamífero de hábito terrestre com aspecto bem diferente, solitário, pacífico e cauteloso. Um tamanduá come cerca de 30 mil insetos por dia, principalmente formigas e cupins, para isso usa as garras das patas dianteiras para escavar formigueiros e depois com uma língua extensa (de 40 a 60 centímetros) e grudenta, captura o seu alimento. É a maior das espécies de tamanduá e encontra-se listado como vulnerável na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção do IBAMA.
Já a onça-parda é a espécie de felino mais amplamente distribuída pelo continente americano, do Canadá ao o extremo sul do Chile e Argentina. Possui capacidade de adaptar-se a diversos tipos de ambientes, como florestas, áreas abertas e ambientes alterados, como pastagens e plantações. O período de gestação é de 84 a 98 dias, com ninhada de 1 a 6 filhotes, que nascem com 220 a 440 gramas. O filhote é pintado, mas depois de alguns meses a cor do pelo fica uniforme. Eles permanecem com a mãe por quase dois anos. É o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento e a pesar até 80 kg.
Sobre a Fibria
Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria é uma empresa que procura atender, de forma sustentável, à crescente demanda global por produtos oriundos da floresta. Com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, a companhia conta com unidades industriais localizadas em Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), além de Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint-operation com a Stora Enso. A companhia possui 969 mil hectares de florestas, sendo 568 mil hectares de florestas plantadas, 338 mil hectares de áreas de preservação e de conservação ambiental e 63 mil hectares destinados a outros usos. A celulose produzida pela Fibria é exportada para mais de 40 países. Em maio de 2015, a Fibria anunciou a expansão da unidade de Três Lagoas, que terá uma nova linha com capacidade produtiva de 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano, e entra em operação no quarto trimestre de 2017. Saiba mais em www.fibria.com.br