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“Crise Hídrica” é Incompetência, Pouco Caso e Engana Povo

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21/09/2016 - por Paulo César Dutra

Como ninguém faz nenhuma cobrança de resultados, já deve estar saturado com as imagens do governador Paulo Hartung (PMDB), nos meios de comunicação do Estado, falando sobre a crise hídrica para o povo. Lembro aqui, talvez tenha passado despercebido pela maioria do povo, que em dezembro do ano passado, no município de Linhares, no Estado do Espírito Santo, no Brasil,  representantes dos quatro Comitês que compõem a porção capixaba da Bacia do Rio Doce – Guandu, Santa Maria do Doce, Pontões e Lagoas do Rio Doce e Barra Seca e Foz do Rio Doce se reuniram para a última plenária de 2015. Não é uma piada.

É uma piada mesmo! Gostaria de saber qual foi o resultado da última plenária. Devem ter discutido e até votado em qual município comeram a melhor moqueca, onde beberam o melhor vinho, onde ganharam mais presentes e assim sucessivamente! Porque sobre a crise hídrica, não foi lembrada nem no bate-papo na hora do café, do almoço ou do jantar. 

De acordo com a programação do “engana povo”,  no primeiro dia (8 de dezembro) foi a vez dos Comitês Estaduais se reunirem para alinhar questões como o calendário de atividades e o plano de trabalho para 2016 (já estamos no final de setembro). Já no dia 9 de dezembro, foi realizada uma plenária conjunta, onde foram colocados em pauta assuntos como o andamento do Programa de Recomposição de APPs e Nascentes (P52) e a implantação da cobrança pelo uso da água na porção capixaba da bacia. Querem que eu rio ou chore!Melhor rir para não chorar!

No último dia do “engana povo” parece que alguém botou em votação a aprovação do calendário de atividades e a apresentação do plano de trabalho para 2016! Estou escrevendo e morrendo de rir, não é mesmo uma piada! E para concluir o “engana povo”, os presidentes dos comitês, que compuseram a mesa, destacaram a importância do encontro e da união dos Comitês naquele momento de crise, em função da estiagem, agravada pelos reflexos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana!!! Kkkkk!

Povo, por favor, preste atenção, o rompimento da barragem de Mariana, afetou o rio Doce e não as bacias hidrográficas dos rios Guandu, Santa Joana, São João, Pancas, Santa Maria do Rio Doce, do Santa Maria da Vitória, do Jucu, do Piraqueaçú, do Benevente, do Itapemirim, do Cricaré e outros mais que não me lembrei agora. Então o projeto do Governo do Estado “engana povo”, usa o rompimento das barragens em Minas, para mascarar a incompetência do projeto.

Já que naquele encontro “engana povo” um manifesto apresentado pelo Comitê Bacia Hidrográfica do Rio Doce, que solicitava maior participação dos Comitês no processo de decisões em relação à recuperação do manancial, foi lido durante um encontro e ficou definido que um membro de cada Comitê capixaba seria responsável por acompanhar os desdobramentos do fato. Onde estão esses relatórios de acompanhamentos?

Grande Vitória

Desde 1988, foi criado um Comitê de Recuperação dos Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Santa Maria da Vitória e do Jucu, que abastecem a Região Metropolitana da Grande Vitória (no Estado do Espírito Santo, no Brasil), que engloba os municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica. Serra, Viana, Guarapari e Fundão. Perguntar não ofende? O que foi realizado nos últimos 28 anos? Só reuniões regadas de muita comida, sobremesa e conversa fiada. Agora, as “ortoridades” estão de cabelos em pé com “o caminho tortuoso da água que chega às torneiras da Grande Vitória"

O alerta (que já passou do vermelho) sobre o degradante caminho que a água faz pelas nascentes, córregos e rios da região até chegar às casas da população não foi ouvido nas mesas das discussões do Comitê. A cultura de descaso e a falta de saneamento básico e de políticas públicas na área, nos últimos, transformaram as fontes de abastecimento da Região, por exemplo, do rio Santa Maria até a baía de Vitória, em valas de esgoto e lixo. Assim, mesmo passando por tratamento, especialistas alertam sobre os riscos do consumo desta água.

Os rios Santa Maria de Vitória e o Jucu recebem diariamente dejetos residenciais e hospitalares que resistem mesmo depois de uma alquimia complexa de tratamento. Isso é um número absurdo. Ou seja, se a gente pega e resolve o problema de saneamento de uma cidade, e a gente não tem mais um rio sujo, a gente não tem esses casos de secas. Melhor assistir o Governador Paulo Hartung, com cara de “fiz o meu comercial”, falando que haverá racionamento de água e que o povo tem que se virar. Ai eu choro!!! 

 

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