Por: Redação*
Apesar do momento difícil por que passa a economia capixaba e do país, o segmento de confecções no Estado do Espírito Santo, no Brasil, resiste às turbulências no cenário político e econômico e emprega atualmente quase 15 mil trabalhadores. O segmento de roupas e acessórias foi o que mais empregou em 2015, abrindo mais de 11 mil postos de trabalho. As pequenas empresas foram responsáveis por mais de 40% das contratações. Os números foram citados pelo presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Colatina e Região, Fábio Tadeu Zanetti.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Faria de Azevedo, afirmou que o governo estadual está empenhado em investir em linhas de crédito que possam facilitar o acesso do setor produtivo a novas tecnologias. Segundo ele, para que o setor produtivo capixaba possa inserir com mais força nos mercados estrangeiros e de outros estados brasileiros é preciso reduzir o custo de produção e desenvolver produtos com mais qualidade.“A tecnologia é indispensável para isso. O governo vai investir em crédito para o acesso a novas tecnologias, e o setor de confecções, por ser um dos mais importantes da economia capixaba, será beneficiado com essas medidas”, disse Azevedo.
De acordo com o Sindicato da Indústria de Alfaiataria e Confecções de Roupas em Geral do Estado do Espírito Santo as perdas no mercado capixaba por parte do setor já acumulam uma variação negativa de 25%. Outro sindicato que representa a categoria, o SINTVEST, exibia faixa na galeria do plenário criticando suposta intenção da classe patronal de impor perdas salariais para os trabalhadores do setor de confecções.