Uma das mais clássicas e desejadas filmadoras do passado está de volta. A Kodak relançou na última quinta-feira, dia 7, nos Estados Unidos da América – EUA a Super 8. A câmera fez sucesso nos anos 1960 e 1970 e a nova geração tem design inspirado nas primeiras versões. A novidade foi apresentada no Consumer Electronics Show - CES, a maior feira de tecnologia do mundo que acontece anualmente nos primeiros dias de janeiro em Las Vegas, no Estado de Nevada, EUA.
A Kodak Super 8 é analógica, mas possui recursos das câmeras atuais como viewfinders digitais, entradas USB e leitores de cartões SD Card. Os filmes serão vendidos nos Estados Unidos entre US$ 50 e US$ 70 dólares.
A exemplo, das primeiras câmeras Kodak, ainda no século XIX, a ideia continua: o cliente compra o negativo colorido e envia para a empresa. A Kodak revela, scaneia e já envia a versão digital para o proprietário.
Estão disponíveis três filmes Super 8 coloridos: ISO 50 daylight e duas temperaturas de tungstênio, ISO 500 e 200. Há também o negativo preto e branco TRI-X. Os cartuchos têm até 3600 frames. Com velocidade de 24 fps (cadência de projeção padrão), garantem cerca de 2’30” (2h30m) de gravação.
“É mais que uma câmera. Kodak está desenvolvendo novas plataformas para criatividade. Unindo a magia analógica com a conveniência do digital”, diz a marca.
O design da nova geração da Super 8 é assinado por Yves Behar um dos mais aclamados eco-designers do mundo. O resultado é uma câmera cheia de referências aos modelos antigos, como os suportes para manuseio. As lentes são da Ricoh uma empresa japonesa com sede em Tokyo. A velocidade de gravação pode ser ajustada em 9, 12, 18 24 e 25 fps.
A Kodak não anunciou o preço oficial, mas é estimado que custe entre US$ 400 e US$ 750 dólares. A nova Super 8 deve estar disponível no segundo semestre. Uma versão low-cost (de baixo custo) deve surgir no começo de 2017.