Da: Redação*
O músico e compositor Izar lançou este ano o disco O Amor, A Escuridão E A Esperança, em plataformas como Spotify, Deezer, Itunes e YouTube.
Link do Spotify: https://open.spotify.com/album/5U9NYpvBIByC1mFLkocmwn?si=bLzUqrO3Q_-ahiIMigxahA
Com 10 canções, o disco, primeiro solo de Izar, versa sobre as relações e sentimentos humanos: narra contradições, hipocrisias, derrotas, vitórias, medos, ambições. Aborda ainda momentos como um simples encontro, o amor consolidado, a melancolia da rotina, a catástrofe, o reencontro com a poesia e com a esperança. São ciclos marcantes na vida de pessoas simples - e, digamos, “invisíveis” -, que dão o tom ao trabalho.
O álbum tem sonoridade pop, rock, MPB, com arranjos influenciados pela música mineira - Lô Borges, Milton Nascimento, Skank, Beto Guedes - e por bandas como Beatles e Beach Boys.
Produção – Foram dois anos de trabalho até a conclusão do disco, com a produção do multi-instrumentista Thiago Arruda – hoje guitarrista da banda de Ed Motta. Thiago, além de produzir, gravou bateria, baixo e dividiu as guitarras com Izar.
Já os teclados foram gravados pelo também multi-instrumentista Lucas Arruda, compositor com discos lançados no Japão e na Europa. A percussão ficou por conta de Edu Szajnbrum. A mixagem por Alexandre Barcelos, no estúdio Funky Pirata - ES; com exceção da música Poesia, mixada por Raphael Herdy, na Torre Inc - ES.
A masterização ficou a cargo do argentino Sebastian Duran e a identidade visual por Nina Salgado. Além do lançamento completo do disco, Izar já havia revelado três singles (dois com clipe) nas redes sociais:
Poesia (https://www.youtube.com/watch?v=TdzaS_Nrb6E),
Hoje (https://www.youtube.com/watch?v=k_O58ta7c1Y)
Você É O Sol (https://www.youtube.com/watch?v=GGg96uTt7C4).
“O Amor, A Escuridão E A Esperança” – É formado pelas canções abaixo.
1-Pé na Estrada (sobre o jovem confuso com desejo de mudança)
2-Hoje (versa sobre as mazelas do dia a dia e os seres invisíveis)
3-Poesia (trata do reencontro com a liberdade, com a poesia)
4-Não Vou Deixar (sobre o amor consolidado)
5-Eu Preciso Aprender A Voar (depressão, insônia, grito)
6-Você É O Sol (aproximação, desejo, conquista)
7-O Mundo Me Chamou (sobre a relação com o mundo, a informação em demasia)
8-Katrina (sobre uma sobrevivente brasileira do Furacão Katrina)
9-Tempo (esperança, "volta por cima")
10-Vivo (hipocrisia do ser humano)
Release do disco:
O Amor, a Escuridão e a Esperança
Um simples encontro, um amor consolidado, a melancolia da rotina, a hipocrisia do ser humano, a catástrofe, o reencontro com a poesia e a esperança de um dia melhor. Esses ciclos, longos e marcantes na vida de pessoas simples - e, digamos, “invisíveis” -, dão o tom ao disco “O Amor, a Escuridão e a Esperança”.
Sim. O álbum, que tem sonoridade pop, mas com a sofisticação de “acordes da música mineira” e arranjos influenciados pelos Beatles, fala do ser humano e todas as suas contradições.
Fala também da necessidade de sucesso imposta pela sociedade. E aborda a cabeça do jovem, que foi chamado ao mundo e sente-se perdido, como num labirinto. A música “Pé na Estrada”, por exemplo, que abre o disco, versa sobre esse jovem insatisfeito com sua insignificância. Ele tem demasiada vontade de mudança, imagina-se idolatrado em outro lugar e vai ao encontro de um grande amor.
Já na música “Hoje” há uma narrativa bem “visual”. A canção identifica pessoas invisíveis; revela seres invisíveis do nosso cotidiano, como um mendigo; além de transparecer situações melancólicas, como um mar de panfletos sobre o chão.
O amor é tratado também no disco, pois na visão deste compositor não há como dissociar a relação afetiva com quaisquer outros acontecimentos da vida. Drummond já dizia que o “amor chega tarde” e está lá no álbum a referência ao poeta - nas canções “Você é o Sol” e “Não Vou Deixar”. A primeira se trata do encontro, a aproximação, o frio na barriga e o fôlego. E a segunda traduz o amor em sua plenitude.
Há ainda momentos obscuros no disco, mais sérios do que a confusão da cabeça do jovem. Quero dizer: a insônia, o choro, a solidão e a impotência. Há também referências a catástrofes da natureza, como na música “katrina”, que se baseia na história de uma sobrevivente brasileira do Furacão Katrina.
Mas, acredite, existe também esperança no disco. Há o alívio, a espera de um dia melhor, a vontade de ser uma pessoa melhor e o reencontro do ser humano com a “Poesia” (uma das principais canções). Este compositor, posso garantir, se reencontrou a própria música neste projeto. E espera que quem o ouça sinta a necessidade de um mundo melhor. (Foto de Ademir Ribeiro. Capa do disco: arte de Janaína Salgado, com foto de Mariana Borges. Maiores informações com Felipe Izar (27) 9 9807-5636 ou listentoizar@gmail.com).