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Golpe do Etanol no ES: Grupo Infinity comprou e não pagou

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20/06/2018


Há doze anos (2006), o diplomata Sergio Thompson-Flores fundou o Grupo Infinity Bio-Energy e se tornou o “empresário” que mais comprou usinas de álcool no Brasil em 2007, entre elas, três no Estado Espírito Santo, mas nunca pagou os bancos que usou para compra-las, como o Banco do Estado do Espírito Santo – Banestes que tomou um “tombo” de mais de R$ 57 milhões.  Aqui no Estado, conforme tomei conhecimento através de vítimas do “Golpe do Etanol”, que preferiram não se identificar, o habilidoso Flores pregava que o etanol era o mais promissor investimento no país e no mundo.
Uma das primeiras vítimas do “Golpe do Etanol” foi o Governo do Espírito Santo que o recebeu Sérgio Flores com tapete vermelho na residência oficial do Governo na Praia da Costa, em Vila Velha, através do governador Paulo Hartung, do vice-governador Ricardo Ferraço, do Secretário de Estado do Planejamento, Guilherme Dias e o do presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo-ALES, Guerino Zanon, conforme foi registrado pela própria imprensa do governo, que fez a propaganda “gratuita” para o Grupo Infinity que iludiu as novas vítimas do golpe a acreditarem no “investimento promissor”.
Sérgio Flores não encontrou nenhuma dificuldade para em 2007 conseguir uma fortuna “sem assinar qualquer documento” em contrato oficial. Com sua “lábia diplomática” ele se comprometia verbalmente a pagar suas contas. “Tudo foi fiado”. Do dia para a noite, Sérgio Flores se tornou o maior empreendedor para o Espírito Santo com a promessa de investir mais de R$ 1 bilhão no Norte do Estado, com a previsão de contratar milhares de trabalhadores diretos e indiretamente.
Como ele agiu! Convencia o fornecedor, dona de uma revendedora como exemplo, de que precisava comprar 20 automóveis para seus diretores se locomoverem no Estado. Porém ele pegava os carros por etapas e quando completasse os 20 veículos ele pagaria a conta. No caso citado acima, pelo chegou a pegar seis carros. E assim ele fazia com as vítimas. Ele disse que precisava emprestado mais de R$ 100 milhões do Governo Capixaba, para iniciar o seu trabalho promissor. É que na ocasião ele já havia adquirido no Estado, três usinas de etanol, “fiado”.
 No Banestes ele conseguiu pegar, sem assinar qualquer documento, em sete (7) parcelas de R$ 6.123.565,05; R$ 5.5333.587,17; R$ 5.607.782,78; R$ 5.50.588,67; R$ 5.397.958,70; R$ 13.539.228,61 e R$ 11.941.094,69, os R$ 57 milhões que nunca mais serão recuperados pelo banco, porque não existe nenhum contrato assinado entre Flores e o Banestes! 
E assim ele agiu com os donos das três usinas de etanol no Norte do Estado, com os fornecedores, inclusive um vendedor de picolés. Então Flores conseguiu aplicar o golpe no Governo do Estado, nos bancos, aos donos dos postos de gasolina, as revendedoras e locadoras de veículos, os restaurantes, hotéis, nos fornecedores das matérias primas (cana-de-açúcar e outros ingredientes) e os demais comerciantes. Não pagou ninguém até hoje.
Apesar de o Banestes ter feito o "crime de gestão temerária" que acontece quando há descumprimento de normas de cautela, não existe no Estado e nem no Brasil, investigações no Tribunal de Contas (Estadual e Federal), na Justiça Estadual e Federal, no Ministério Público Estadual e Federal, e na Assembleia Legislativa do Espírito Santo-ALES (órgão fiscalizador do governo estadual). Em 2008, Sérgio tentou entrar na Justiça capixaba com o pedido de falência do Grupo Infinity. Só que a Justiça do Espírito Santo não recebeu o pedido. Ele teve que procurar a Justiça de São Paulo, onde tramita o processo de falência.

 
 

Eliezer Batista Ligou A Vale Ao Resto Do Mundo

Galgando vários postos ao longo de sua carreira, até ser nomeado presidente da mineradora coube a ele transformar..


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