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Fundação Lucas Machado Apresenta Robô Que Pode Fazer Cirurgias

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21/09/2016

Por: Redação*

Cirurgias no Estado de Minas Gerais, no Brasil, agora podem ser feitas por robôs. O primeiro e único sistema robótico do estado, o Da Vinci, considerado o que há de mais inovador no campo da cirurgia minimamente invasiva, foi apresentado ontem (20) pela Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma). Nesse tipo de intervenção, o médico usa uma ferramenta com visualização tridimensional e alta definição para reproduzir todas as características de um tratamento convencional. A primeira operação em solo mineiro, a retirada de um câncer de próstata, foi feita na sexta-feira (16) passada, no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde o robô foi montado. 

A Feluma é mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas, do instituto de pós-graduação, do Hospital Universitário Ciências Médicas (antigo São José) e, agora, do Instituto Robótica. Esse último também terá sede própria. Em 15 dias terminam as obras no prédio localizado na Alameda Vila da Serra, em frente ao hospital de mesmo nome. A cirurgia com robô já é realidade em vários países, inclusive no Brasil, mas o sistema é inédito em Minas. “Nós o trouxemos para melhorar, inovar e dar um salto para o século 22. Esse é o futuro da medicina que estamos antecipando”, disse o presidente da Feluma, Wagner Eduardo Ferreira.
 
O Da Vinci é composto de três partes. A primeira delas é uma unidade central de imagens, capaz de ampliá-las até 12 vezes. A outra é o console do cirurgião: acoplado aos braços do robô, permite ao médico manipular a máquina e fazer os procedimentos cirúrgicos. A terceira é o movimento de punho, que permite rodar 360 graus. “Traz eficácia de resultado do ponto de vista de ergonomia e de eficiência”, disse o diretor-técnico do Instituto Robótica, José Eduardo Távora.

Entre as vantagens da cirurgia robótica, os médicos destacam melhora no índice de recuperação (o paciente pode voltar às atividades cotidianas muito mais rápido), além de redução nos riscos de complicação e de sangramento. Na primeira cirurgia feita em Minas Gerais, por exemplo, o paciente ficou 20 horas internado e sangrou cerca de 50 milímetros – bem abaixo dos 300ml a 500ml que ocorrem em uma intervenção convencional.

O robô é usado para várias cirurgias, como cardíacas, torácicas, de tireóide ou tiroide, abdominais e ginecológicas. Por enquanto, as intervenções nesse sistema são feitas apenas em caráter particular. O investimento da Feluma no equipamento foi de US$ 3 milhões (cerca de R$ 10 milhões).

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