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Mais Partido Politico

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01/10/2015

Da Redação

        Agora são 35 partidos políticos em atividade no Brasil. Nessa terça-feira (29/09) o Tribunal Superior Eleitoral aprovou o registro para o Partido da Mulher Brasileira. Por coincidência, o novo partido adotará nas urnas o número 35. 

Semana passada anunciamos a aprovação do Rede sustentabilidade o 34 o partido, pela ordem de criação. Em todo o mundo há exemplos de que a democracia pode funcionar muito bem com poucos partidos, um ou dois à esquerda outro tanto à direita, revezando-se no poder são mais que suficientes para garantir um grande debate de políticas governamentais, de fiscalização de quem está no Executivo e de transparência do processo eleitoral.

Contribuindo para não aumentar a profusão de partidos, felizmente não houve aprovação de dois outros processos em pauta do Partido Corintiano e do Partido Liberal. 

O PMB comprovou 501 mil assinaturas de apoio e possuir mais de nove diretórios no país: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe.

O estatuto do partido da mulher não proíbe a filiação de homens, aliás propugna por ausência de "restrições de qualquer ordem: sexual, social, racial, econômica ou religiosa". Ainda complementa que poderá se filiar "todo cidadão na plenitude de seus direitos políticos que estiver de acordo com o Manifesto e o Programa partidário".
Abaixo transcrevemos citações muito interessantes encontradas no Blog de Ronaldo Azevedo:
"Agora é um novo caminho que vamos trilhar, dentro do Partido da Mulher Brasileira, para que possamos ter os nossos direitos garantidos, afirmados, dentro de tudo aquilo que sempre buscamos", disse a fundadora, que é comerciante.

"Todos os partidos políticos têm mulheres, contudo a vida cotidiana de mulheres continua na mesma, dia após dia, ano após ano. Apesar do trabalho partidário perseverante de muitas mulheres, os interesses de mulheres nunca foram prioritários".

“A balança da história está mudando; a força perde seu ímpeto e, com satisfação observamos a Nova Ordem Mundial que será menos masculina, mas permeada pelos ideais femininos ou, melhor dizendo, será uma Era na qual os elementos masculinos e femininos estarão em maior equilíbrio.Para o estabelecimento da paz mundial, um dos pré-requisitos mais importantes é a emancipação da mulher, ou seja, a concretização da plena igualdade entre os sexos; a negação dessa igualdade perpetra uma injustiça contra metade da população do mundo e promove entre os homens atitudes e hábitos nocivos que são levados do ambiente familiar para o local de trabalho, para a vida política e em última esfera para as relações internacionais.”

Em recente publicação neste mesmo espaço o articulista Guilherme Henrique Pereira  manifestava-se assim sobre o grande número de partidos: Quem sabe o amadurecimento da nossa democracia será em breve beneficiado pela qualificação dos partidos, o quê só se viabiliza se eles se tornarem programáticos. A única maneira do eleitor compreender a diferença entre eles e escolher de fato as propostas nas quais acredita e que se sentirá atendido, caso se realizem. O que acontece hoje é o avesso do desejável, votamos nas pessoas que conhecemos, na expectativa de ter um canal de acesso à burocracia, caso precise de algum jeitinho brasileiro. Ficamos no pessoal em vez de escolher as melhores propostas. E se é assim, o candidato também não pode pensar muito em conteúdo, tem é que apertar a mão de maior número de pessoas. Daí a campanha caríssima que temos. Para que os partidos se tornem programáticos, impõe-se que sejam poucos, afinal, como alguém já disse, não temos 32 ideologias para justificar tal número de partidos.”

Certamente estamos no Brasil em um outro “mundo“ no qual  as representações políticas partidárias deixam de ser aglutinadoras das idéias para a construção de uma nação para se tornarem representações de grupos de interesses que chegam a cena política com ampla fragmentação, apenas buscando organizar-se, segundo a legislação existente, para participar do processo eleitoral.  Se isso é bom ou ruim para a democracia, somente a experiência histórica poderá responder.


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