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O homem dos R$ 57 milhões do Banestes que deseja ser ‘rei’

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28/08/2019

O ex-governador Paulo Hartung, sem partido, (responsável pelo rombo de R$ 57 milhões nos cofres do Banco do Estado do Espírito Santo - Banestes) aceitou o convite do governador do Pará, Helder Barbalho, para integrar o Conselho de Desenvolvimento do Estado. Com cargo ele passa a integrar um oitavo posto de “emprego”.  Além desse “emprego” do Pará, o ex-governador é presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), integrante do movimento Todos Pela Educação, conselheiro consultivo de Educação de São Paulo, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, do Cebri e da Unimed Participações, e membro do RenovaBR e Agora!

Hartung apesar de ter concorrido para a prática do crime de gestão temerária no Banestes, saiu no dia 1º de janeiro deste ano, deixando em aberto no banco um empréstimo descoberto de R$ 57 milhões (valores de 2007), liberado para o golpista e ex-diplomata Sergio Flores, quando era chefe do executivo estadual em 2007. Flores, que “nunca foi flor que se cheirasse”, para aplicar o golpe, usou uma empresa de fachada, a Infinity Bio-Energy (cuja documentação era fria). Depois que teve o ‘empréstimo’ aprovado pegou o dinheiro, nunca mais foi visto aqui  no Espírito Santo.  

O golpe no Banestes, que ficou conhecido como “Golpe das Tampinhas”, onde “nele se ganha ou nele se perde”, causou prejuízo ao patrimônio dos correntistas, investidores e poupadores do Banestes, que vão ter que pagar essa conta se o governo não cobrir o saldo devedor, que se encontra aberto desde 2007. De acordo com especialistas no assunto, o Banestes não conseguiu e nem vai conseguir receber os R$ 57 milhões (valor de 2007) aqui no Brasil, muito menos no exterior, por falta de diplomacia para o assunto, porque o Infinity tem sua sede nas Ilhas Cayman, no paraíso fiscal do Caribe, nos mares da América Central. 

Então, de acordo com especialistas no assunto, o presidente financeiro do banco e demais diretores da instituição bancária (de 2007), inclusive que confirmaram (via e-mail) que o banco havia sido vítima da empresa Infinity, podem ser inclusos no processo (caso algum dia seja aberto), porque tiveram participação decisiva na prática do crime de gestão temerária. Eles expuseram desnecessariamente os bens de terceiros a riscos reais e objetivos (os correntistas, investidores e poupadores do Banestes).  

Curiosamente, não existem ainda investigações e muito menos aberturas de processos do Golpe dos R$ 57 milhões no Conselho Nacional de Justiça - CNJ (onde ele é membro não sei de quê!), no Tribunal de Contas do Espírito Santo – TCES; no Tribunal de Contas da União – TCU; no Ministério Público do Espírito Santo – MPES; no Ministério Público Federal no Espírito Santo – MPF-ES; no Banco Central e nem nos judiciários (estadual e federal). E pelo andar da carruagem, o governador José Renato Casagrande (PSB), nunca mencionou e nem pretende abrir investigação, sobre o caso, por ter culpa no ‘cartório’ uma vez que foi usado pelo Paulo a iludir os produtores rurais e empresários a venderem “fiado” para o Sergio Flores. Ricardo Ferraço, Lelo Coimbra e César Colnago também foram usados por PH. A lista é enorme!

Em novembro do ano passado, Flores foi denunciado e preso após sua ex-mulher, a atriz Cristiane Machado, te-lo denunciado por violência doméstica. Ele foi indiciado na Lei Maria da Penha e condenado a pagar uma indenização a sua ex-mulher. Em junho deste ano Flores foi libertado. Porém, nem com ele preso, as autoridades do Espírito Santo e do Brasil se interessaram em ouvi-lo sobre os golpes dos R$ 57 milhões no Banestes e dos de ,ais de R$ 1 bilhão que aplicou nos empresários e produtores rurais no Norte do Estado. Agora que ele está solto é que não vão conseguir. 

 


 

Eliezer Batista Ligou A Vale Ao Resto Do Mundo

Galgando vários postos ao longo de sua carreira, até ser nomeado presidente da mineradora coube a ele transformar..


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