O diplomata e golpista Sérgio Schiller Thompson Flores que está preso desde novembro de 2018, no Rio de Janeiro foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - TJRJ, a três anos de prisão em regime semi-aberto, mas com uso de tornozeleira eletrônica, acusado de espancamento, ameaça de morte, lesão corporal e cárcere privado contra a ex-mulher, a atriz da Rede Globo, Cristiane Machado. Acusado pelos crimes contra a atriz, Sérgio Schiller Thompson Flores já tinha sido anteriormente preso por setes meses logo depois de ser considerado foragido pela Justiça. Em prisão domiciliar, mesmo usando tornozeleira eletrônica, no mês de julho de 2019, ele desrespeitou o limite de distância mínimo e ameaçou por telefone a ex-esposa.

Entre 2007 e 2008, no Espírito Santo, o presidiário Sérgio Flores, aplicou o “golpe do etanol” causando um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão nos produtores rurais e nos comerciantes em geral, do Norte e Noroeste do Estado, com “aval” do governo estadual, cujos bancos oficiais (BANESTES E BANDES) também foram vítimas. Só o Banestes perdeu R$ 57 milhões de “uma tacada só” no dia 19 de março de 2007. Flores usava uma empresa “fantasma” , a Infinity Bio-Energy com sede de fachada no “Paraíso Fiscal” das Ilhas Cayman, entre os EUA, Cuba e México. As vítimas do golpista, ( exceto Banestes e Bandes)*, podem ainda aproveitar a oportunidade, de que ele está preso no Rio, para tentar  receber os seus prejuízos.  *(Porque não tem provas documentais ‘quentes do crime’, só papeis ‘frios’, que não tem validade na Justiça). 

Aqui no Espírito Santo, sem cartão de crédito para garantia, mas com uma lábia invejável,  Sérgio Flores, em 2007, se apresentou para o então governador do Estado, Paulo Hartung (sem partido) como ‘dono’ do Grupo  Infinity Bio-Energy que iria investir nas terras capixabas mais de R$ 1 bilhão em contratação, direta e indireta, de pessoal para trabalharem nas quatro usinas de etanol que iria comprar aqui no Estado. Porém, para investir no Estado, precisava da contrapartida do Estado, para ele ter os fornecedores, crédito na praça e dinheiro para garantir as compras das usinas de etanol.

No dia 19 de março de 2007, Sérgio Flores levou para casa R$ 57 milhões dos cofres do Banestes, sem a permissão da diretoria do banco (os ex-diretores do Banestes se negam até aos dias de hoje, falar sobre este assunto), mas autorizado pelo Paulo Hartung. O golpista comprou “fiado” três usinas e as matérias primas dos fornecedores capixabas, não pagou os trabalhadores e nunca mais foi visto no Espírito Santo.  

A diretoria do Banestes só tomou conhecimento do golpe, quando a primeira (das sete duplicatas dos R$ 57 milhões) venceu e não foi paga.  O Banco tentou protestar a duplicata e não foi aceita pelo cartório, porque a empresa era “fantasma”. O documento “frio” da liberação do dinheiro foi assinado pelo Paulo Hartung, Sérgio Flores e pelo vice-governador Ricardo Ferraço. Na ocasiao assinaram como testemunhas no documento o Secretário de Estado do Planejamento, Guilherme Dias e o pelo presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo – ALES, Guerino Zanon, conforme prova em registro fotográfico. 

Especialistas jurídicos e econômicos revelaram em que ocorreu um “crime de gestão temerária” que acontece quando há descumprimento de normas de cautela. No caso, o “crime” ocorre quando o banco empresta mais do que deveria a um cliente que não tinha nenhuma garantia para oferecer e tomou riscos que as condições de mercado não aceitariam, colocando em risco o patrimônio de seus clientes.

Para aplicar os “golpes diplomaticos” Sérgio Flores usou as “diplomacias” dos três vices- governadores do Hartung  (Lelo Coimbra, Ricardo Ferraço e César Colnago)  e do senador Renato Casagrande, para convencerem as vítimas a acreditarem no “projeto do etanol” como uma coisa séria! Quem desejar se manifestar sobre o assunto, o e-mail:dutra7099@ gmail.com está a disposição.