Por Gutman Uchôa de Mendonça 

19/08/2022

À falta do que fazer, depois de ver tudo que queria no celular, notei que, num canto do apartamento do hotel que me hospedei, em Belo Horizonte, onde fui fazer uma visita a minha irmã, Anamaria, tinha um aparelho de TV, coisa em que escuto e vejo, rapidamente, o noticiário. A televisão passou a ser um negócio chato, enfadonho, com suas notícias repetitivas, cheias de comentários imbecis, quando o certo seria dar a notícia e deixar o telespectador tirar suas conclusões e não querer prolongar numa conversa interminável, sem nenhum sentido, a não ser “encher linguiça”, como se diz na gíria jornalística

                A televisão brasileira, de forma generalizada, anda numa merda financeira de fazer gosto... Como o presidente Jair Messias Bolsonaro cortou as verbas absurdas de publicidade que nós, contribuintes, pagávamos, vendo que a posição presidencial não tinha retorno, passaram a malhá-lo impiedosamente, até inventando que Lula está quilometricamente, na frente do presidente, nas pesquisas eleitorais; que Fernando Haddad vai se eleger (no dia de São Nunca) governador de São Paulo, aquele mesmo rosário de inverdades da eleição anterior, quando as pesquisas saíram desmoralizadas,  alguns institutos fecharam as portas, faliram.

                 Não dá para assistir um noticiário estupidamente tendencioso, mentiroso, imoral. A TV,  que poderia ser um poderoso instrumento de educação da sociedade, se transformou numa escola de deturpação dos costumes sociais do povo, até da nacionalidade, ao denegrir a imagem das autoridades com suas mentiras, invencionices num processo imoral, pornográfico mesmo, com suas novelas que são aulas de putaria, que as famílias não deveriam assistir, com seus filhos menores, pela degradação  dos seres humanos,  da destruição da família, o mais importante instrumento de conceito de uma nação.

                Fiquei imaginado, diante daquele espetáculo de mentiras, se fosse o inverso, se o presidente Jair Messias Bolsonaro fosse um homem desqualificado, como Lula, um reconhecido homem sem escrúpulos, egresso do presídio em uma das histórias mais imorais do judiciário mundial, qual seria o tratamento que a TV daria a ele? De santo. Como Lula? Que qualificativos pode merecer um homem como Lula, que está sendo repudiado por onde passa?  

                O que  fazer,  com o apoio de ministros da Suprema Corte, para destruir a imagem do presidente da República, chega a ser um negócio cruel, sórdido, que nunca imaginei assistir no meu país. Fazer uma revolução? Morrer muita gente?

                Vejam bem! Lula foi liberado da prisão, que ia cumprir por 12 anos, num ato imoral, inconsequente de um ministro do Supremo Tribunal por que o PT, nenhum outro partido tem um nome para concorrer com Bolsonaro. O  jeito foi soltar o prisioneiro Luiz Inácio Lula da Silva Podemos assistir fatos relevantes na nossa história que não vai engrandecer o Brasil, por culpa da justiça. É bom refletir sobre esse assunto antes que seja tarde demais. Isso a TV não mostra...