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Inconsequente Burrice

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26/03/2022 - por Gutman Uchôa de Mendonça

Por volta de 1973 (há exatamente 49 anos) a Administração Regional do SESC no Espírito santo adquiriu do empresário Gilson Séglias 9 alqueires de terra em Praia Formosa – Aracruz, com a idéia de montar ali uma grande área de camping, como queria na época o então presidente Antonio Oliveira Santos.

O camping não deu certo, devido a invasão de pessoas que não respeitavam o silêncio dos vizinhos.

A partir de 1977 o SESC passou a construir ali sua Colônia de Férias, para abrigar a família comerciária.

Com o sucesso da ocupação, foi desenvolvido o projeto que hoje se constitui no maior instrumento de lazer da América Latina, um Centro de Turismo Social que abriga milhares de comerciários, vindos de todo Brasil, para ocupar seus 600 apartamentos.

Na época que o SESC foi pioneiro na região, sem nada, sem água, energia, sem asfalto, sem linha regular de ônibus, tendo que transportar seus empregados, até hoje, que trabalham até 22 horas, o SESC fez tudo e até calçou com paralelepípedos os 800 metros de estrada que passam à frente daquela Unidade, que tem a denominação de ES-10.

Nos períodos de chuva, trafegar entre Carapina (Serra) até Praia Formosa (Aracruz), era uma tragédia. O “refresco” vinha em Jacaraipe, onde o ímpeto desbravador Abdo Saade da região, construiu ali seu balneário e loteamento. Passando dali, vinha o tormento, até os 800 metros de calçamento de Praia Formosa, para retornar à tragédia de lama, buraco e poeira, até Santa Cruz.

Com a chegada da Aracruz Celulose, no Governo Camata, o asfalto foi chegando aos solavancos, em Praia Formosa, mas, lá chegando, o asfalto saltou a parte calçada pelo SESC, em Praia Formosa e caminhou até Santa Cruz. A alegação do DER, na ocasião, foi a de que, com o calçamento de paralelepípedos, feito pelo SESC defronte sua Unidade, ficava menos perigoso para os banhistas que atravessavam a pista. Até os dias presentes, é a mesma conversa, desconhecendo a grandeza do empreendimento e a multidão que ali acorre nos fins de semana, pela falta de lazer na Grande Vitória (até ontem!).

De 1973 até a presente data, o único prefeito de Aracruz que se preocupou com Praia Formosa foi o Dr. Coutinho, que procurou o SESC para transformar a área de Praia Formosa, defronte a Unidade do SESC, num jardim, com projeto em andamento, e nos levou a uma reunião no DER, por ele agendado, que aquele órgão do Governo do Estado se comprometeu levar o asfalto a Unidade do SESC; retirando o calçamento de paralelos. Estamos aguardando o cumprimento da promessa. Tivemos várias, idênticas. O tempo dirá...

Quando ocorrem períodos de chuva, momentaneamente, alagando o trecho defronte à Praia Formosa. Os veículos que ali passam, querem fazê-lo a toda velocidade. Quebram a cara, pela burrice. Onde tem calçamento coberto pela água da chuva e lama, a velocidade deve ser reduzida, com a necessária cautela, para evitar contratempo, como cair num buraco, quebrar o carro, perder calotas e querer apedrejar as instalações do SESC, como se a entidade fosse responsável pelas chuvas que provocam graves calamidades, matando muita gente, como presentemente em Petrópolis. De quem é a culpa? De Deus? Da mãe natureza? Da incapacidade administrativa que permitiu as construções na encosta ou o DER, no caso de Praia Formosa?

Antes de atirarem pedras às costas alheias, as pessoas deveriam refletir se munirem de conhecimentos e educação para não cuspir para cima e não ter o cuspe de volta à sua cara.

Um pouco de prudência, cautela e educação não fazem mal. Engradecem a crítica.

Cuidado com os buracos. Eles pertencem aos administradores dos espaços públicos, no caso da ES-10 e outros, ao DER.
 
 

Eliezer Batista Ligou A Vale Ao Resto Do Mundo

Galgando vários postos ao longo de sua carreira, até ser nomeado presidente da mineradora coube a ele transformar..


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