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Os PDUs nossos

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14/10/2015 - por Gutman Uchôa de Mendonça

      ‏As cidades devem ser instrumentos de satisfação das pessoas que a habitam. Elas funcionam como a primeira escola que estudamos, onde aprendemos a dar os primeiros passos no sentido do conhecimento.

      Desde que o homem se tornou um elemento urbano, passou a imaginar como seria a cidade ideal para a mobilidade dos seus habitantes que cresciam em número e, cada qual, a seu modo passou a desejar a casa que parecesse mais representativa e mais aconchegante, sempre com o pensamento de que ela fosse uma espécie de túmulo para a vida. 

      A proporção que as cidades foram crescendo, que o cavalo domesticado passou a puxar charretes, carruagens, foi preciso dar mais amplitude a ruas e avenidas e as necessidades impuseram a construção de estábulos para recolher os animais, as oficinas para preparar ferraduras e os demais utensílios de montaria, até que em 1800 as máquinas a vapor começaram a dar prenúncios de desenvolvimento de um “bicho” chamado de automóvel, chegando ao estágio de seu consumo de massa, pelas facilidades das linhas de montagem e comercialização a prazo de se perder de vista...

      As cidades, concebidas para tráfego de carroças, charretes, passaram a buscar melhoramento para suas ruas, ter calçamentos melhores, até que a partir da década de 40 o asfalto veio a substituir o caro cimento na pavimentação das ruas, rodovias e a borracha veio para produzir pneus mais macios e duráveis. 

      Os grandes centros foram se adaptando para receber o automóvel, abrindo avenidas, buscando oferecer, através da figura dos urbanistas que foram se formando, o que chamamos hoje de mobilidade urbana. 

      O negócio é que, á proporção que o mundo começou a se desenvolver, fruto da exigência da modernidade, com o advento da má política as cidades passaram a ser administradas por políticos incompetentes que, ao se elegerem imaginaram ser escolhidos dos deuses e se imaginaram inteligentes e muitos, em verdadeiros ladrões dos cofres públicos. 

      Agora mesmo várias cidades estão refazendo seus planos de desenvolvimento urbano, os tais PDUs onde, em matéria de mais ou meno,s não há nada como ora veja! Compõem as chamadas “comissões de bairros”, onde cada morador, a seu modo, quer um supermercado mais próximo possível de sua casa, um ponto de taxi, uma farmácia, um quebra – mola, o poste de iluminação ao lado da entrada de sua garagem a um bar bem distante.

      As cidades devem ser um conjunto de equipamentos montado de forma harmoniosa para uso de todos. Cabe ao governo dar segurança para que todos vivam em paz. 

      Um elemento importante na formação do status social, o carro, está sendo tratado como um instrumento esquecido, um intruso. Raras cidades do Brasil imaginam que, para tirá-lo da rua, onde estorvam a passagem, necessário se faz construir garagens subterrâneas, dá-las à exploração de organizações empresariais competentes. No Brasil, as concessões são mal vistas porque o usuário não gosta de pagar aquilo que usa. O caso do pedágio da nossa chamada Terceira Ponte é o retrato vivo da imbecilidade. Deram a concessão a uma empresa através de uma concorrência, mas o chamado povo que passa ali acha que não deva pagar, que o pedágio já pagou a construção do empreendimento e quer que o governo a administre, para ser de graça, seu uso. Como os governantes são incompetentes, o Estado é péssimo administrador, as pontes e estradas entram em colapso e o povo burro não entende que as cidades precisam ser administradas com racionalidade e não com emoção. 

      Quando assistimos as imoralidades como o processo Lava-Jato, que emporcalha a nação com tanto roubo, a demolição de uma empresa estatal preservada assim exatamente para ser pilhada por uma corja de ladrões apelidados de administradores, dá para admitir que no Brasil nada pode dar certo, o que é uma pena. 

      Cada cidade tem o PDU que merece...

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