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Tropeços Econômicos‏

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09/05/2016 - por Gutman Uchôa de Mendonça

Vive o Brasil uma questão eminentemente de credibilidade em sua economia. Até 2008, quando estourou a bolha imobiliária nos Estados Unidos, o abalo percorreu o mundo e, mais especificamente a Europa. Qualquer abalo na estrutura econômica americana, afeta o mundo e, a velha Europa, com a base de seus negócios no campo do turismo, sofreu um rude golpe. 

Nossos governantes, meio primários em termos de economia de mercado, entenderam que, com o euforismo das vendas das commodities agrícolas e minerais, de forma mais ou menos abundantes, estaríamos livres da crise a até, nossas autoridades, passaram a dar conselhos aos governantes estrangeiros, ensinando-os sobreviver na crise...

A velha história: “de onde se, tira não se bota, a faltar vem!”. Foi o que aconteceu com o Brasil. Qualquer pessoa, por mais obtusa que seja, sabe perfeitamente quando o dinheiro começa a escassear em seu bolso. Com os revezes econômicos da China, nosso maior comprador de commodities agrícolas e minerais, o que assistimos foi o aumento dos gastos públicos e o esvaziamento do caixa, com a queda de produção e a suspensão dos contratos pelo governo chinês, que começava a divisar uma onda de dificuldades para seus lados, o país que mais crescia no mundo.

Chegamos em meados do ano de 2013 com a economia alvoroçada, dando sinais de chilique, um atrás do outro e, a partir de 2014 o mercado de trabalho começou a sofrer os primeiros abalos e as empresas começaram a demitir. O mercado de carros desabou e, nem velhos nem novos tiveram importância no mercado. Na verdade o mundo estava sufocado com a comercialização dos chamados supérfluos de um modo geral. Para comprar carros, só aqueles ricos que realmente podiam, mas não mais com aquele ânimo de outrora, pela baixa circulação da moeda, os negócios em crise e o desemprego batendo às portas de milhares de fa mílias. 

Hoje, o Brasil ostenta um contingente de desempregados perto dos 12 milhões. Dos 7 milhões de estabelecimentos comerciais existentes em 2008, cerca de 3,5 milhões estão inadimplentes com as receitas federal, estaduais e municipais. Cerca de 1.740.000 estabelecimentos empresariais dos mais variados segmentos, estão com seus negócios encerrados e os endividados podem fechar seus negócios, caso o governo aperte o cerco. Este é o maior dilema para as autoridades governamentais. 

Dentro do quadro político atual, aguarda-se mudanças, medidas duras para acertar a máquina pública. 

Vamos aguardar os acontecimentos e esperar que surja um milagre no final do túnel. Nem tudo está perdido. Parece que tem um grupo de autoridades preocupado com o destino da Nação.
 

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