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Reminiscências

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13/06/2016 - por Gutman Uchôa de Mendonça

 Dizia meu pai: “O sujeito quando vai ficando velho, com medo de morrer, vira temente a um Deus que não existe e santos de vários matizes. A velhice é uma merda, mas eu quero que você tome conta de umas coisas. Com minha morte, não permita que meu nome seja objeto de nenhum tipo de solenidade religiosa. Quero ir embora com minhas convicções de que, depois de morto, ninguém vale mais nada.”

Dentre as coisas que me ensinou, era a respeito da classe política. “Ela é capaz de tudo, para sobreviver. O homem, quando ingressa na política, precisa ter muita fibra, para não perder o caráter, não se misturar com a maioria ordinária”. 

Com relação às religiões, à proliferação de seitas as mais vagabundas, religiosos os mais imorais e ladrões, ele me segredava: “A educação da sociedade, seus conhecimentos, o avanço das ciências, mais pela educação, a coragem de redefinir seu caráter de origens ancestrais, o homem aos poucos irá abandonando as religiões, voltando-se mais para adorar a formidável força da natureza, que nos faz fixar na memória o que se pode chamar o Grande Arquiteto do Universo. Somos fruto do pó e ao pó retornaremos, sem maiores presepadas”. 

No caso brasileiro, me impressiona o avanço das seitas travestidas de religiões e que, no fundo, são organizações de verdadeiros ladrões. Infelizmente, a mediocridade, a falta de conhecimentos de ponderável parcela da sociedade brasileira faz se alastrar como praga daninha o número de seitas e, por mais incrível que pareça, as “exportamos” para atormentar a vida de outras comunidades idiotas. 

Estou abismado, perplexo, com a impressionante quantidade de políticos brasileiros envolvidos em roubalheiras. é gatuno de vários quilates, das mais impressionantes procedências e credos...

As coisas não caminharam como era do desejo dessa corja que tomou conta do Brasil depois de 1985. Com o fim do Movimento Militar de 64. Começamos a ir para o fundo do poço. Está certo, no meio dos trampolineiros existe a figura lendária e traidora como José Sarney mas, pensando bem, o PT já o conhecia. Vai até usar uma tornozeleira. Virou “atleta”, fora de época...

Vejam os fatos: quando Sarney assumiu o governo, com a morte de Tancredo Neves, ocupou seu lugar no Senado o empresário, editor Alvaro Pacheco e, meses depois, a filha do Alvaro contrairia matrimônio na Igreja de São Francisco Xavier, no centro do Rio de Janeiro. No meio dos convidados, o ex-deputado federal Christiano Dias Lopes Filho e eu. Do Hotel Serrador, à igreja, no Largo São Francisco, fomos a pé, devido às manifestações contra o governo Sarney, sob o comando de ninguém mais do que Luis Inácio Lula da Silva. Era impossível alguém entrar no largo, tomado de petistas, cutistas e todos demônios de esquerda e, num refrão só, a turba berrava: “Sarney , ladrão: Pinochet do Maranhão”. Para tirar o ônibus blindado que transportava a comitiva de Sarney, foi preciso a Força Especial do Exército. Até picareta os manifestantes usaram para quebrar os vidros blindados do ônibus que transportava a comitiva presencial.

Por essas e outras que Sarney chegou a tanto no Lava-Jato. 

Tudo muito semelhante. Hoje, Lula e Sarney formam uma boa “parelha”. 

Antecedendo a Lula, Sarney deve usar tornozeleira, à mando da Justiça. Como negócios da Justiça tardam!

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