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Indicados a Oscar de Melhor Direção e Melhor Filme

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28/01/2016

Marquem nas suas agendas o dia que todos os cinéfilos do Brasil dormem tarde: 28 de fevereiro. O programa de maior audiência do planeta, composto pelo Desfile no Tapete Vermelho e, em seguida, pela luxuosa apresentação da entrega do Prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, nos Estados Unidos, é assistido por um bilhão de espectadores. Não há nada igual no planeta.

Façamos uma comparação. Estar indicado ao Oscar (indicado, vejam bem!) valoriza um filme de qualquer país e em qualquer lugar entre os planetas Vênus e Marte do que receber qualquer outro prêmio, como o Bafta, na Inglaterra, o Kikito no Brasil, o César na França, o Goya da Espanha ou mesmo o Globo de Ouro, também nos Estados Unidos. O que mais se aproxima em importância é a Palma de Ouro do Festival de Cannes.

Vale a pena assistir à apresentação. Os canais de televisão pagos são bons na retransmissão com explicações didáticas em português sob a orientação de mestres no assunto, como Rubens Ewald Filho ou, antes o saudoso José Wilker. Então, a gente não vê somente belas apresentações ao vivo de música, dança e efeitos de palco como algumas reportagens como a relação dos atores que partiram para o plano de existência superior e as conquistas científicas relacionadas ao Cinema além de outras conquistas de atores premiados e daqueles que compõem o time de anfitriões. O único problema são as piadas narradas, a maioria meio sem graça para o nosso gosto. Mas, pelo menos, a plateia, cai numa gargalhada milionária.

Para se ter uma ideia do impacto do programa, quando fez sua excelente apresentação na cerimônia de 2014, Ellen De Generes tirou uma selfie com outros astros e lançou a foto no Twitter. Isso entupiu os computadores com cerca de 255.000 “tuítes” por minuto, de acordo com o site “The Hollywood Reporter”. A pizza que ela pediu, isso não estava nos argumentos, à pizzaria Big Mama’s&Papa’s assustou o pobre do entregador que atendeu, sem esperar, uma plateia composta pelas maiores celebridades do cinema mundial. Eis que vimos Maryl Streep degustando de uma fatia juntamente com Harrison Ford na mais fantástica propaganda gratuita desses últimos tempos.

Essas histórias maravilham a quem assiste. Ellen De Generes foi uma apresentadora única, uma das melhores, senão a melhor, que já esteve à frente da cerimônia. Uma pena que nesse ano não a teremos na apresentação. Quem será o anfitrião, de novo, será Chris Rock, um ator muito competente, mas, como comediante, deixa a desejar com piadas ofensivas, que inclusive deixou um forte constrangimento na luxuosa plateia na apresentação de 2005. Porém, tudo leva a crer que seria uma compensação ao fato de não ter um ator ou cineasta afrodescendente candidatos ao prêmio, o que levou a Academia publicar uma nota lamentando o fato.
Para esse ano, os filmes indicados ao Oscar de Melhor Direção nessa 88ª edição compõem a lista:

- O Quarto de Jack – de Lenny Abrahamson. É um roteirista e diretor irlandês de filmografia pouco conhecida no Brasil. Entre os atores, o mais conhecido é William H. Macy, que brilhou em Celular, “Jurassic Park III” e “Motoqueiros Selvagens”.

- O Regresso – de Alejandro González Iñárritu. Esse genial cineasta mexicano, já com um Oscar na carreira, é celebrado por suas realizações como Birdman, que lhe rendeu o prêmio, Biutiful, Babel e “21 Gramas”. Não haverá muita surpresa se ele ganhar de novo! Já vencedor do Globo de Ouro como Melhor Filme de Drama, tem um competente Leonardo DiCaprio que deve estar a caminho do seu primeiro Oscar, após cinco indicações. Esse parece ser o ano que o cinema voltou ao faroeste!

 - Spotlight – Segredos Revelados – de Tom McCarthy sob seu próprio roteiro, com o bom Mark Ruffalo, Michael Keaton, Rachel McAdams, LievSchreiber e Stanley Tucci. Apesar de já ter dirigido e escrito alguns filmes, McCarthy tem aparecido mais como ator terciário como em “Boa Noite, e Boa Sorte”, de George Clooney, “Syriana – A Indústria do Petróleo”, de StephanGaghan sobre o livro de Robert Baer, “A Conquista da Honra”, de Clint Eastwood, 2012, de Roland Emmerich e em alguns episódios das séries “Law &Order”. Já passou do momento desse cineasta ser mais conhecido.

- A Grande Aposta – de Adam McKay, sobre o livro de Michael Lewis, com Christian Bale, Steve Carell, Brad Pitt e Marisa Tomei. McKay é um desses faz-tudo do cinema, tendo trabalhado no genial programa televisivo Saturday Night Live como diretor, roteirista e ator. Dirigiu “Ricky Bobby – A Toda Velocidade”, com Will Ferrell, John C. Reilly, Sacha Baron Cohen, Maichael Clarke Duncan, Amy Adams e o próprio Adam McKay.

- Mad Max: Estrada da Fúria - de George Miller, com Tom Hardy e Charlize Theron. George Miller já teve oportunidade de mostrar seu talento em filmes tão díspares como nos dois primeiros “Mad Max”, em “As Bruxas de Eastwick”, em “O Óleo de Lorenzo”, “Babe: Um Porquinho na Cidade”, dando sequência ao primeiro filme da série que ele produziu sobre o ingênuo bacorinho, e os dois filmes da série HappyFeet, sobre o amável pinguim dançarino. Poucos são tão ecléticos como ele!

Além desses filmes já citados, mais três outros concorrem ao Oscar de Melhor Filme. São esses:
- A Ponte dos Espiões – que ousei chamar de “um filme monstruoso”. Uma maravilha de encher os olhos sob a regência de Steven Spielberg com Tom Hanks e Alan Alda.

- Brooklyn – de John Crowley, com a talentosa Saoirse Ronan, Jim Bradbent e Julie Walters.

- Perdido em Marte – de Ridley Scott, à frente de uma excelente e deliciosa ficção científica sobre o “maior botânico de Marte”, com um elenco estelar, tendo à frente Matt Damon acompanhado por Jessica Chastain, Michael Peña, Jeff Daniels, Kate Mara, Sean Bean e ChiwetelEjiofor.

Aqui há algumas dicas, mas não nos responsabilizamos pelas apostas perdidas!

Fontes de pesquisa: Wikipedia, G1, The HolywoodReporter, Ellen State

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