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Pela Primeira Vez, Brasil Exporta Semente De Aveia Preta À União Europeia

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15/03/2019

Por: Redação*

Pela primeira vez, o Brasil exportou semente convencional de aveia preta à União Europeia. O produto é utilizado para a formação de pastagem destinada à alimentação do rebanho. As 24 toneladas do produto foram produzidas pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e enviadas à França.

A exportação de sementes para o país somente pôde ser realizada mediante o reconhecimento do bloco econômico da equivalência dos sistemas de certificação. Essa equivalência foi obtida no final do ano passado para sementes de cereais e forrageiras produzidas no Brasil.

“Essa habilitação é o reconhecimento técnico que demonstra a qualidade do sistema brasileiro de certificação de sementes”, observou a coordenadora-geral de sementes, mudas e proteção de cultivares da Secretaria de Defesa Agropecuária, Virgínia Carpi.

A exportação foi realizada pela empresa gaúcha ADKalil Agricultural Consulting & Trading, de Porto Alegre (RS), por meio de parceria com o Iapar para a produção das sementes com base nas regras de certificação da UE. O acordo contou ainda com a colaboração da Fundação de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento do Agronegócio (Fapeagro).

Segundo Carpi, a venda de sementes pelo Brasil é promissora pela capacidade de produção comparada aos demais países . O clima tropical, a quantidade de terras disponíveis e a abundância de água são fatores que colaboram.

Como certificar uma semente para poder exportar?
O produtor de sementes, inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem), pode solicitar ao Ministério da Agricultura a certificação do seu produto sob as regras da União Europeia. A regra está exposta na Instrução Normativa nº 36, de 4 de outubro de 2017, que fixa as normas para certificação de sementes destinadas ao bloco.

Estão aptas à certificação para a UE as cultivares que constam na lista de cultivares da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OECD) e do Catálogo Comum de Cultivares da Comissão Europeia. A certificação é realizada pelo ministério, tendo como referência as normas de certificação da UE e da OECD.

 



 

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