Da: Redação*
Atingindo seis de cada um milhão de pessoas por ano, a Síndrome de Stevens Johnson é uma enfermidade rara caracterizada por criar lesões dermatológicas em todo o corpo, além de problemas respiratórios e febre. Quando não diagnosticada no início pode colocar em risco a vida do paciente.
Um dos principais gatilhos para o surgimento da Síndrome é a utilização de medicamentos como penicilina e antibióticos, que podem causar uma reação no sistema imunológico. Os sintomas podem levar até seis semanas para serem identificados, característica que dificulta o tratamento, uma vez que a demora para o início da intervenção médica pode causar complicações graves, como lesões nos órgãos internos e infecções generalizadas.
Em 2013, com apenas dois anos de idade, Valentina Moog desenvolveu a Síndrome de Stevens Johnson. A razão pela qual a doença se desenvolveu não chegou a ser esclarecida: “Acreditamos que tenha sido uma intoxicação do contato direto ou ingestão da pétala de uma flor”, conta Larissa Moog, mãe da menina. O tratamento indicado para Valentina foi a antibioticoterapia e a utilização de membranas que substituem a pele temporariamente. “Três dias após o diagnóstico conhecemos a Membracel, um curativo que diminui a dor e regenera a pele em tempo recorde”, relata a mãe. Após uma rotina diária de visitas médicas domiciliares e troca dos curativos secundários que cobriam as membranas, Valentina, agora com oito anos, está curada da Síndrome. “Hoje tenho a certeza que a Membracel salvou a vida da minha filha. A membrana acelera o processo de cicatrização das lesões e nos traz a confiança de um tratamento único e seguro”, finaliza Larissa.
A Membracel foi criada pelo engenheiro João Carlos Moreschi e consiste em uma membrana de celulose cristalina capaz de substituir temporariamente a pele, regenerando-a de maneira mais rápida e eficaz. "Nosso principal objetivo é levar bem estar aos nossos clientes. Ficamos muito felizes em contribuir para a melhora no quadro de doenças tão graves, como a Síndrome de Stevens Johnson” conta Thiago Moreschi, diretor da Vuelo Pharma, responsável pela produção da membrana. Ele lembra que a tecnologia usada pela empresa curitibana é patenteada e, portanto, inédita nos mercados nacionais e internacionais.