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Cremação Complicada

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14/11/2019 - por Gutman Uchôa de Mendonça

Não será do dia para noite que o governo, sob o comando do sr. Jair Bolsonaro, vai consertar toda essa tragédia administrativa que está acumulada em várias gerações, nitidamente burocráticas, que vêm desde o Estado Novo, sob o comando de Getúlio Vargas e, outras, mais antigas, do Império, que instituíram os cartórios que, ao longo dos seus 500 anos de existência, perdeu a sua capacidade de direitos hereditários para ficar nas mãos da Justiça. Saíram da lama e caíram no atoleiro...
Todos morrem e, como dizia meu pai, até o chamado de “filho de Deus” morreu, preso na cruz, por que eu ficaria pra semente? Com vida eterna? Quando morrer quero ser cremado, virar pó. Nada de espalhar cinzas por aí. Esqueçam de tal trapalhada. Acabou, acabou...
Dentre os Estados Brasileiros (o Brasil é um país suigeneris) o Espírito Santo é o Estado mais suigeneris ainda, dentre todos.
Recente, li as aberrações estabelecidas pela nossa justiça, de obrigações para o sujeito que, quando morrer, desejar ser cremado. Tem que registrar em cartório uma declaração, assinada por duas testemunhas, também, confirmando sua intenção. Recente, em São Paulo, morreu o neto do ex-presidente Lula, em algo repentino que o acometeu. Menino ainda, foi cremado, em ato sob o desejo de seus familiares. Tudo justo, nada a acrescentar, a não ser a pena que faz a morte de um jovem, de forma abrupta.  Teria o neto do “professor” Lula deixado um documento assinado, com firma reconhecida, duas testemunhas, registrado em cartório, dizendo que ao morrer gostaria de ter seu corpo cremado? Como foi feito? Agora, recente, o empresário Otacílio Coser morreu em São Paulo, aos 92 anos e seus familiares anunciaram sua cremação.
Acho que todo sujeito que deseja ser cremado, ao morrer, é inteligente. Quer dar termo a pagar imposto, mesmo depois de morto, já que o último estágio da vida é a morte, o desaparecimento, deixa de pagar o maldito IPTU que, no Brasil é um dos mais caros do mundo.
Fico imaginando, de onde vem a capacidade da nossa justiça de criar dificuldades, impor taxas as mais elevadas do Brasil, as dificuldades absurdas, para o sujeito ser cremado.
Se o negócio de ser cremado no Espírito Santo fica difícil, com as aberrações cartoriais da nossa Justiça, que me enterrem como indigente, daqueles que são esquecidos e os ossos, tempos depois, são removidos para um depósito comum, e pronto.
Estadozinho difícil este nosso Espírito Santo, onde para se viver e morrer é o mais caro do Brasil (ou do mundo?)

 

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