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Eletronuclear Contrata Instituto Para Repovoar Coquilles Saint – Jacques

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21/01/2016 - por Paulo César Dutra

A Eletronuclear fez um convênio de cinco anos com o Instituto de Ecodesenvolvimento da Baia da Ilha Grande - IEDBIG para produzir em fazendas marinhas milhões de Coquilles Saint – Jacques (*) no município de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, no Brasil. De acordo com o diretor-executivo do Instituto, o engenheiro José Luiz Zaganelli, 64 anos, “o projeto é um incentivo a geração de emprego e renda para ilhéus com a maricultura”.

Os coquilles Saint Jacques são pequenos moluscos que vivem em conchas. Em meados dos anos 90, o coquilles ou vieira – molusco nativo da região da Baía da Ilha Grande  – estava quase extinto. Seu número foi reduzido devido principalmente à pesca de arrastão que carrega tudo que se encontra no caminho da rede. O quase desaparecimento desse molusco foi o principal incentivo para a criação das fazendas marinhas na região.

Convênio

Os coquilles, como todo molusco, são um importante bioindicador, pois uma das condições essenciais para seu bom desenvolvimento é a qualidade da água do mar, que deve ser muito limpa. Estes moluscos não resistem as águas poluídas já que se alimentam da matéria orgânica marinha. De acordo com Zaganelli, a criação de uma fazenda marinha em frente à central nuclear (Eletronuclear) permite que os pesquisadores monitorem o impacto da usina na região e desperta a consciência ecológica dos moradores. 

“Com o coquille Saint-Jacques é possível fazer uma análise química e identificar se o lugar está contaminado. Se houver alguma poluição na região, ele a acusará, certamente. Por isso, ele é chamado de sentinela do mar”, disse Zaganelli.

A parceria da Eletronuclear com o IEDBIG (que participa do POMAR - Projeto de Repovoamento Marinho da Baía da Ilha Grande), instalou na Ilha Comprida, em frente à Central Nuclear de Angra, a sua primeira fazenda marinha de produção de coquilles Saint-Jacques. 

A parceria entre as duas instituições começou com atividades do laboratório de Larvicultura, montado pelo IEDBIG na Vila da Petrobras, em Jacuacanga. Através da reprodução e distribuição dos moluscos coquilles de Saint-Jacques, criou-se uma alternativa para as comunidades de pescadores da região. A fazenda marinha do convênio foi preparada para atender a região de Mambucaba.

O IEDBIG pode ser localizado pelo e-mail contato@iedbig.org.br, pelo telefone (55 24) 3361-7225,  Fax (55 24) 3361-7226 ou no endereço Rua EAP, 01, Vila Petrobras, Jacuecanga Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil – CEP 23.915-010.

Prefeitura de Angra

O setor de maricultura está em expansão em Angra dos Reis. O crescimento se explica, em grande parte, pelo incentivo que a prefeitura do município tem oferecido, por meio de sua Secretaria de Pesca e Aquicultura. Diversas fazendas marinhas para a criação de vieiras (também conhecidas como coquilles Saint-Jacques) foram implantadas na região. A prefeitura faz um chamamento público para interessados em administrar as  fazendas. 

Os maricultores devem ser moradores de localidades do Município de Angra. Os interessados não podem já ser proprietários de fazendas marinhas, pois o objetivo principal do projeto é a criação de novos postos de emprego para os ilhéus

A Prefeitura conta com mais de 10 fazendas marinhas.  O município, através  Secretaria de Pesca colabora com a assistência técnica, doação de sementes e cessão de materiais, como lanternas, boias e cabos. Cada uma das novas fazendas marinhas recebe 50 mil sementes para iniciarem o projeto.

Os números do setor são positivos. A produção de vieiras, que em 2013 havia sido de 21 toneladas, saltou para 31,5 toneladas em 2014, um crescimento impressionante, de cerca de 50%. Com o resultado, Angra consolida sua posição de destaque no cenário nacional. O estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de maricultura do Brasil, e Angra é o município que lidera a produção estadual e nacional.




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