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Os Três Meninos

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21/12/2015

I
Conta-se que três Reis Magos, lá em Belém,
Vieram atrás do Cristo, vindos de fora.
Isso não foi muito longe, nem em tempo além,
Foi, sim, naqueles dias, e isso é agora!
Trouxeram, humildes, ouro, mirra e incenso
Ao pequeno, predizendo-lhe o futuro.
O homem, sem amor, piedade ou bom senso
Há de imolá-Lo, de matá-Lo e ser-Lhe duro!
O pequeno Deus acolheu a esses Reis
Como acolheu às milhares de crianças pobres,
Sem se importar com os homens e suas leis.
Deus vê a todos os homens como iguais,
Sejam esses ricos, carentes, vilões ou nobres,
Vendo só a essência, nada menos, nada mais!

II
Mas o que será relatado, ninguém conta,
É que, também, houve mais outros visitantes!
Falar disso, não é ofensa, nem afronta,
As Escrituras não contam tudo de dantes!
Foram três crianças que foram à manjedoura
Para mais perto de Cristo, o Rei, ficarem,
Não com uma esperança vã, falsa e morredoura,
Mas com fé e alegria de, com Ele, estarem!
Os pastores entregaram os três petizes
Para Maria e José, bons e pacientes!
Eles ficaram alegres. Ficaram felizes!
E Cristo Menino, sapiente de nascença,
Gostando da fé dos pequenos penitentes
Satisfaz o desejo de quem tem a crença.

III
Não levaram nenhum presente, ao contrário!
Foram para lá para serem presenteados.
Eram pobres, viviam em estado precário,
Infelizes, onde iam eram humilhados.
Os três queriam só receber coisas caras,
As mais preciosas de todo o vasto mundo.
Eram três jóias, de tão ricas e tão raras
Que não seriam vistas nem no mar, no fundo.
Um queria somente, de pertinho, vê-Lo,
O outro, só queria sentí-Lo, pegá-Lo,
O terceiro, escutar o choro tão belo!
Vocês imaginam ver o Cristo em pessoa?
Ter o próprio Deus Menino em mãos, abraçá-Lo?
Ouvir Quem Cuja palavra, milagre soa?

IV
Mas o primeiro menino não o enxergava.
Na verdade, ele era cego, nada via!
Foi de nascença, quando na vida mal entrava,
Nunca viu árvores, flores, tio, tia!
E como o outro o Cristo pegaria,
Se não podia, pois os braços ele não tinha?
Um acidente, os membros o arrancaria.
Sem ter como trabalhar, a sorte não vinha!
E o terceiro, a nada podia escutar,
Surdo ficou de uma terrível infecção,
Como um dia ouviria Cristo pregar?
Mesmo assim, lá foram, com fé, esperançosos,
Não aguardavam do Cristo atitude ou ação,
E, sem as chances, o adoraram, corajosos!

V
Mas era o Cristo, que limites não conhece,
Que, então, surgiu sorrindo ao cego menino.
Tal imagem intensa, que, viu, jamais se esquece!
Brilhava muito mais que prata, que ouro fino!
E o segundo, sentiu o Cristo em seus braços,
Sentiu o Cristo, como se os braços tivesse!
Sentiu, nas pretensas mãos, suas formas, seus traços,
E o calor do corpo, como se pego houvesse!
E o último, ouviu um canto lindo, tão terno,
Que mesmo sem palavras, a tudo entendeu.
Um canto de anjos: um conselho paterno!
Pois Cristo a tudo consegue, Poder é tal!
Seu Filho, foi o legado que Deus nos deu.
Creiam nisso, meus amigos! Feliz Natal!


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