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Cacaueiros Exigem Permanência da CEPLAC no Estado

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31/03/2016


Por: Redação*

Os produtores de cacau do Espírito Santo estiveram na Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, na terça-feira (29), para exigirem a permanência no Estado da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC, órgão do Ministério da Agricultura, com sede em Linhares. O órgão federal tem importante papel na pesquisa e combate à praga vassoura de bruxa que afeta as plantações cacaueiras capixabas há mais de uma década e apoio tecnológico ao setor. 

A CEPLAC atende 42 dos 74 municípios produtores de cacau no Estado, segundo Elpídio Francisco Neto, gerente do órgão federal. No Espírito Santo existem 932 produtores que cultivam cacau, sendo que 68% são da agricultura familiar. A área atual de produção ultrapassa os 22 mil hectares. O cacau tem a característica positiva de ser perene e conviver com outras culturas como a seringueira e a grande variedade de palmeiras. 

A produção cacaueira capixaba é a única no país a ter uma área georreferenciada denominada Certificação de Indicação Geográfica Linhares, onde se produz com critérios de sustentabilidade ambiental e qualidade, colocando o cacau entre os melhores do Brasil e com reconhecimento internacional, de acordo com informações de Maurício Buffon, presidente da Associação Cacaueira de Linhares (Acal).

Crise do setor

A crise da produção do cacau em todo o país teve início quando o governo federal, em 1984, retirou a taxa de 10% da produção destinada ao próprio setor. Esses recursos geridos pelo Ceplac garantiam a infraestrutura logística para a produção cacaueira, por exemplo, construindo estradas para o escoamento do produto, explicou Emir Macedo Gomes Filho, presidente da Cooperativa dos Produtores de Cacau do Estado do Espírito Santo (Coopercau).

Para flagelar o setor, em 2001, foi descoberta a presença da vassoura de bruxa, praga que vem dizimando as plantações.  Emir de Macedo relata que há pesquisas desenvolvidas pela Ceplac para combater a vassoura de bruxa. Foram criados coquetéis para que a produção possa continuar, mesmo com produtividade menor, visto que a praga, até o momento, não sofreu combate suficiente para ser eliminada. 

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