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Estado Gasta Com Elefante Branco e Fecha Cofre Para FAMES

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16/06/2016 - por Paulo César Dutra

Não sei qual é a cultura do Governo Paulo Hartung, mas pelo visto, está fora de ritmo. Ou melhor, desafinado. Bom, vai gastar na obra do elefante branco, apelidado de Cais das Artes, R$ 3,43 milhões, como uma empresa, só para administrar  R$ 80 milhões, que serão usados na conclusão de uma obra, desnecessária. Eu escrevo desnecessária, porque o Governo do Estado tem vários imóveis, inclusive todos de frente para o canal de Vitória, a exemplo, do histórico prédio do IRS, no bairro da Glória, em Vila Velha.

Outro lugar que poderia ser usado para isto, seria o Clube Saldanha da Gama, no Forte São João ou o edifício Fábio Rusch, no centro, ambos em Vitória, que poderiam ter sido utilizados para ser o Cais das Artes. Então, o que vemos aqui, é um gasto desnecessário com uma obra, que o governo já desembolsou R$ 126 milhões, vai desembolsar mais R$ 80 milhões para  conclusão da obra (que só Deus sabe se o dinheiro é suficiente – por favor, não me perguntem porque) e mais R$ 3,43 milhões com o administrador do dinheiro. Ou seja, o governo já oficializou um gasto de R$ 209,43 milhões, com uma obra desnecessária.

Então, como é que se explica que o Governo do Estado, está sem dinheiro para manter a Faculdade de Música do Espírito Santo – FAMES (cuja morte lenta e calculada já foi anunciada), mas tem dinheiro de sobra, até para contratar  por R$ 3,43 milhões um tomador de conta de dinheiro (novidade para meus 65 anos de vida). É assim, mesmo, “faço o que eu digo, mas não faça o que eu faço, senão corto seu pescoço”.

Afinadinho, o Governo do Estado criou a estratégia da Morte Lenta. Cada vez com menos professores, o número de alunos irá diminuir pouco a pouco até não haver mais a necessidade da existência da Faculdade de Música, a única Instituição de ensino Superior que o Estado do Espírito Santo tem. Uma lástima, uma tragédia: a arte musical e a educação sendo sufocadas até à morte, enquanto na arte do pincel, ganha uma casa novinha em folha.

Em janeiro deste ano, o governo informou que o valor estimado para o término da obra era de R$ 80 milhões. Será? Até aqui, já foram gastos R$ 126 milhões com o Cais das Artes. Porém, o que chama atenção, é que governo vai gastar mais R$ 3,43 milhões, que será usado na contratação de uma gerenciadora, que deve fazer um levantamento do que restou da obra e formular um novo edital de licitação para a próxima empreiteira. A construção foi paralisada no ano passado após suspeitas de irregularidades.

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