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Turismo A Lá Casagrande I

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09/10/2020 - por Gutman Uchôa de Mendonça

Certa feita meu pai me pegou jogando bola ao meio de uma “molecada”, num campinho de futebol que existia atrás do Grupo Escolar “Amâncio Pereira”, lá no meu São Mateus. à noite, me colocou à sua frente e advertiu: “Tome cuidado. No meio daquela molecada você só pode dar para três coisas: jogador de futebol, que não parece ser sua maior aptidão, soldado de polícia, carregador e, se for bem-falante, ´propenso às mentiras, político. Estude, impertinentemente. Você não vai ser um homem rico, se estudar muito, mas, pelo menos, sobreviverá como seu pai, sem ser um desses “profissionais”.

Ao tempo que conheço administradores públicos do meu Estado, o Espírito Santo, sem medo de errar, cito: Jones Santos Neves, Carlos Lindenberg e Christiano Dias Lopes Filho. Para trás e para frente, desses homens públicos, tivemos Jerônimo Monteiro e Florentino ávidos. Afeiçoados ao trabalho, desenvolvimentistas, probos no trato com recursos públicos, esses homens foram exemplos. Não estou preocupado com o que os demais, ainda vivos, pensem de mim, ou seus parentes que têm o direito de defendê-los.

Sou um aficcionado pelo desenvolvimento do turismo do meu Estado. Como secretários estaduais de Turismo destaco o esforço de três personalidades: Cacau Monjardim (José Carlos Monjardim Cavalcanti), Luzia Toledo e Paulo Renato Fonseca Jr. O resto, foi “empurrado” politicamente para tais posições, nunca souberam o que fazer na pasta. Aliás, muitas nulidades.

Como prefeito de Vitória, bem para trás, temos a figura do engenheiro Ceciliano Abel de Almeida e, por último, o engenheiro Chrisógono Teixeira da Cruz. O resto, teve preocupações com o estrelismo, a mediocridade e o estômago, como o da atualidade, demasiadamente frívolo, poser, metido a inteligente, que deveria ter exercido a profissão de médico, para a qual estudou. As observações que faço nada tem a ver como desestímulo à “vocação” de político, que certas pessoas abraçam fazendo do nosso Estado e do Brasil essa verdadeira merda em que vivemos. Para se ter uma ideia, a Europa, desde 1714 teve uma preocupa&c cedil;ão: o ordenamento dos vasões dos rios Reno e Danúbio, para diversas atividades: Turismo, navegabilidade, abastecimento d’água e serviços de cabotagem. Quem navegar por esses rios que banham países importantes, que possuem 60% de sua renda em desenvolvimento das atividades de turismo, não avaliam a unidade de esforços de governantes para ver a obra pronta. Sabem usufruir de suas belezas.

Domingo, dia 4 de outubro de 2020, quem teve a infelicidade de trafegar após as 18 horas pela Rodovia do Sol, um trecho de menos de 50 quilômetros, que separa a Capital do Estado da mais importante cidade turística que temos, Guarapari, teve oportunidade de ver a estupidez praticada por um grupo de policiais militares, fortemente armados, como se fosse uma caça aos piores marginais, fiscalizando carros, em fila única, que passavam pelo posto policial da Barra do Jucu. é o “turismo” a lá Casagrande, numa demonstração de arrogância, de estupidez em que vivemos. Por que essa gente não se educa? Por que esses “trancas ruas” não vão procurar ban didos em outros locais? Quem manda nessa gente?

Lá atrás, na década de 40, relembrando os conselhos paternos, pude ver como me foram úteis.

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