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A Cachaça é Nossa!

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22/10/2020

A cachaça é nossa!

Duas cidades capixabas estão entre as dez com mais produtores de cachaça do país: São Roque do Canaã, no Noroeste, e Castelo, no Sul do Estado

Por: Fernanda Zandonadi
 
A bebida mais brasileira de todas se instalou em solo capixaba. O Espírito Santo produz a melhor cachaça do Brasil, de acordo com o Ranking Nacional da Cúpula da Cachaça, realizado a cada dois anos. A marca se chama Princesa Isabel, com alambique em Linhares.
 
No Estado, estima-se que o setor registre um faturamento anual em torno de R$ 250 milhões, empregando, em média, três mil colaboradores, entre diretos e indiretos, nos meios rural e urbano.


Duas cidades capixabas estão entre as dez com mais produtores de cachaça do país: São Roque do Canaã, no Noroeste, e Castelo, no Sul do Estado. Para dar uma ideia da força dessa produção no Estado, São Roque do Canaã possui dez alambiques e só está atrás de Belo Horizonte no ranking, que tem 19 locais de produção. Já Castelo, na nona posição nacional, tem cinco produtores.
 
Os dados fazem parte do Anuário da Cachaça no Brasil, lançado em 2019 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e, segundo a publicação, São Roque do Canaã despontou no levantamento como uma surpresa e que a alta produção se deve à tradição no plantio da cana-de-açúcar.


Um outro dado da pesquisa leva em conta a chamada “densidade cachaceira”, que cruza os dados da quantidade de produtores e o número de habitantes da cidade. Neste item, São Roque do Canaã ficou com a segunda posição. Na cidade, há um produtor para cada 1,2 mil habitantes, perdendo apenas para Bonfim, em Minas Gerais, cuja “densidade cachaceira” é de um produtor para cada 1,1 mil habitantes.


Em uma leitura entre Estados, o Espírito Santo aparece em terceiro lugar na colocação nacional de cachaça. São 74 produtores, contra 421 em Minas Gerais e 126 em São Paulo. O Rio de Janeiro abocanhou a quarta posição e tem 50 alambiques.
 
A cachaça movimenta o cenário agro capixaba. O Salão de Negócios e o Congresso Brasileiro da Cachaça, realizados em setembro de 2019, no Centro de Convenções de Vitória, movimentou toda a cadeia produtiva e comercial da cachaça, envolvendo a participação dos principais players do mercado nacional.


O próximo congresso está agendado para acontecer em setembro de 2021, em João Pessoa, no estado da Paraíba. Já o Salão da Cachaça ganhará edições anuais em Vitória.


Durante o Congresso, os participantes redigiram a “Carta de Vitória” – uma espécie de manifesto, onde os congressistas produziram em consenso as diretrizes, apontaram os gargalos e também as oportunidades de negócios.


Entre os temas definidos está a promoção da cachaça como produto de qualidade e genuinamente brasileiro, com potencial de conquistar o protagonismo e destaque na mesa, eventos, bares e restaurantes de todo o Brasil e respeitabilidade no mundo.


Para o coordenador do Salão da Cachaça, Adão Cellia, o evento serviu, primeiramente, para fortalecer o segmento. “Precisávamos realizar este encontro para unificar o nosso discurso em torno da promoção da cachaça como produto nobre, de qualidade, histórico e genuinamente brasileiro. O Salão foi importante para pensarmos estratégias e enxergarmos as oportunidades de negócios no âmbito nacional e internacional. Também foi possível apresentar os nossos produtos a um público qualificado, como donos de supermercados, bares e restaurantes, jornalistas, classe política, além, é claro, dos apreciadores da bebida, entre confrarias ou individualmente. Foi uma grande festa, um evento ímpar, caloroso e importante para o fortalecimento do setor produtivo”.

Esta matéria faz parte do Anuário do Agronegócio Capixaba.

 

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