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Quem Mandou Matar A Policial Lacy Ribeiro

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16/02/2023

É o provável título do livro do jornalista José Barreto de Mendonça, que será lançado em Vitória e em Barra de São Francisco, provavelmente em abril próximo. 
 
Por: José Barreto de Mendonça
e-mail: josebarreto.mendonca@hotmail.com
                    
NOTA EXPLICATIVA DO AUTOR

Para mim nada acontece por acaso, aleatoriamente como querem os nécios, os incrédulos e os apostatas do mundo da neurociência; da ciência robótica (inteligência artificial" e da tecnologia 5G, que vem tentando excluir do homem moderno, o poder sobrenatural como fonte de qualquer forma criativa.
 
Sou ferrenho adepto dos velhos proverbiais ditados cristãos, de que: “não cai uma folha da árvore se Deus não permitir” e de que: "até mesmo os cabelos de nossa cabeça estão todos contados por Deus". 

Houvera acontecimentos não episódicos que me fizeram chegar à formatação cognitiva desta obra.  

Apesar de estar ocupando o cargo a nível de comando, de Superintendente e de membro do egrégio Conselho de Policia Civil, nos anos de 1992/94, período em que a policial civil e escritora Lacy, vivia a turbulência de sua tragedia de amor, anunciada em sua última produção literária: "Paixão de Cárcere" - eu nem a havia conhecido e dela não tinha ouvida falar. 

Soube, de sua  morte brutal, na manhã de sábado do dia 04/01/2013,por intermédio de meu filho Junior, policial civil em atividade  no DIAF: 
"Papai acabei de receber a notícia do assassinato da policial civil aposentada Lacy Ribeiro, em sua residência, no bairro de Carapina, Serra". 

De imediato, procurei com o auxílio do filho, algo que pudesse remeter-me à lembrança da falecida, recebendo dele a pronta resposta: 
"Desista papai, só conheci Lacy por que fizemos dupla em um ou dois plantões no DPJ da Serra". 
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Passados oito anos deparo-me, ao complementar a leitura de da série publicada pela Prefeitura de Vitória sobre personalidades da literatura capixaba, com o fascículo "Vida, Paixão e Morte” de Lacy Ribeiro. 

Foi quando, tomado de surpresa, percebi não se estar diante do brutal assassinato de um agente da segurança do Estado, e sim, também, de um fenômeno da literatura moderna capixaba, germinada no solo fértil da Policia Civil, contemporâneos de Luiz Fernando Tatatigiba e Pedro José Nunes. 

Caso de empatia e amor à primeira vista. Devorei, com sofreguidão, seus livros, principalmente a seu último trabalho auto biográfico, "Paixão de Cárcere', onde conta a cartas de   amor: 
"A paixão incontrolada por um amor não correspondido ao mesmo tempo que a levou, não só ao ápice   do estimulo para a criação literária, como também ao desassossego, à destruição e à morte do corpo e de seus encantos líricos." (1). 

Não encontrando no protocolo virtual do TJ/ES nenhum indicativo da investigação policial sobre caso, procurei a DHPP ,onde fui informado que o as investigações estavam paralisadas há quase 10 anos, em cartório, arquivado em pasta reservada aos crimes de autoria desconhecida, o que fez explodir dentro de mim, o apaixonado interesse de terminar o meu último trabalho "Avulsos de uma Vida Louca" para reiniciar este: "QUEM MATOU A POLICIAL LACY: MORTE ANUNCIADA,  DE AUTORIA REVELADA PELA POLÍCIA SÓ 10 ANOS DEPOIS DO CRIME."
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Instigado por um telefonema do preso Paulinho, que cumpria pena em regime aberto, veio à memória a história de um preso retratista que o conheci na CASCUVV, quando estava à frente da defesa de George Bispo, em 2014, conhecido pelo nome de Vinicera. 

Ele era expert na arte daviciniana. Pintou com mestria o ministro Lewandowski do STF e de outras personalidades, quando em visita a Vitória. Tinha standers de exposições permanentes em destacadas galerias de Vitória e Vila Velha, e chegou, na CASCUVV, a reproduzir, com perfeição de mestre, o retrato de meu bisneto Lourenzo, tomando por modelo, cópia cedida pela avó que havia assumido a poucos dias o setor burocrático do presídio. 

Vinicera estudou artes plásticas; era produto de família de classe média, que morava em Jardim Camburi. Teria sido condenado por tráfico internacional de drogas. Não sei se ainda manteria, mesmo estando no regime de liberdade vigiada, o seu comercio ilegal. 
Eu estava focado, ou seja, meu interesse gravitava em torno do fato, de que ele seria o pintor, e marido da Policial Civil e escritora Lacy Fernando Ribeiro, que a polícia teria tido dificuldade em localizá-lo. 

De cara, ao primeiro contato na DHPP, foi descartada o envolvimento desse novo pintor, não só por diferenças de idades, como também, de origem de familiar, grau de escolaridade e modalidades criminosas 
                               ................................

Nem de longe o presente trabalho propõe-se a fazer críticas à atuação de qualquer autoridade policial que atuou no feito.  Muito pelo contrário. Em se tratando de um romance policial investigativo, tem-se, por norma, surfar nas ondas das verdades contidas nos autos. 

Por isso, está ou outra autoridade poderá se encontrar em posição negativa junto ao trabalho desenvolvido na fase inicial paralisante das investigações, como em especial, destaca-se o caso de meu amigo Delegado Classe Especial Adroaldo, hoje aposentado que, elogiado em outras ocasiões, mas que, neste caso da Lacy, fez um trabalho pífio, que não resultou em nada. 

Ele e outros podem, se quiserem, apresentar suas justificativas, as quais não só daremos publicidade em jornal e redes sociais, como também as inserimos ao texto de uma provável segunda edição desta obra.  
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Causa o mesmo efeito do injusto reprovável ao mundo jurídico, tanto a condenação de um inocente como ter como inocente um culpado. Ou, remetendo-se ao versículo 17:15 texto canonizado em Provérbios:
"Há duas injustiças que o SENHOR abomina: Que o inocente seja condenado e que o culpado seja colocado em plena liberdade como justo.”. 

Então, procurando manter-se fiel ao próposito do andar dos passos seguidos no decorrer dos procedimentos apuratórios, não foi excluída a possibilidade da participação do presidiário, o pintor Freitas, ex-marido na morte brutal da vítima. Isto porque, nenhuma autoridade policial debruçou-se a investigá-lo como suspeito, preferindo deixar a investigações paralisadas, até retomada das investigações quase 10 anos após o crime.
 
Mesmo assim, buscou-se, incessantemente, manter-se contato com Tatiana Guimarães de Freitas, filha única do pintor presidiário, e marido, falecido, vítima de um acidente de moto, em Linhares. 

Prosseguindo na mesma pegada, deu-se espaço a filha e mãe da Lacy, as quais se mantiveram em silencio, o mesmo não acontecendo com os amigos dela; Rubinho, Josué, Vanda Beth, Acure, Luiz Carlos, os quais ofereceram suas contribuições, que seguem publicadas na parte três desta obra. 

Ao Delegado Bahiense, Deputado presidente da Comissão de Segurança Pública, na Assembleia Legislativa, que muito colaborou no início da iniciou-se o espaço para apresentação do livro. 

Faz-se destaque especial ao Jornalista Paulo Cesar Dutra, responsável pela pauta das entrevistas produzidas, a quem prestigia-se com a publicação na integra, em coluna de rodapé (2) com o título: "A minha participação investigativa neste Livro".  
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(2)A MINHA PARTICIPAÇÃO NESTE LIVRO INVESTIGATIVO.  

Por Paulo César Dutra e-mails: dutra7099@gmail.com e paulodutra2002@yahoo.com.br
 
Em agosto de 2022, não lembro o dia, recebi um telefonema de um velho e bom amigo de jornalismo, pessoa que conheci em 1975, no jornal O Diário. Era o escrivão de polícia, jornalista e advogado José Barreto Mendonça, o “Barreto”. Ele me contou que estava precisando do meu trabalho profissional de repórter investigativo. Marcamos uma reunião, a primeira, no Sindicato da Polícia Civil, em Bento Ferreira, em Vitória. Em nossa conversa presencial, “Barreto” me falou que desejava homenagear a policial civil e escritora, Lacy Fernandes Ribeiro, que havia sido assassinada em 3 de janeiro de 2013, em Carapina, na Serra.

“Preciso desvendar este mistério, pois apesar de Lacy ser uma policial civil, o processo que investigava a morte dela, estava no armário da Policial Civil, correndo o risco de ser prescrito”, disse-me o “Barreto”.
 
E assim, topei participar do projeto do livro do “Barreto” que, se não tivesse a iniciativa dele, o caso seria mais UM CRIME INSOLÚVEL da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo. Ficaria na história como “quem matou Lacy?”, nada mais. 
E assim iniciei as minhas investigações sobre a morte da Policial Civil Lacy, procurando a princípio a Delegacia da Mulher, na Rua Cândido Portinari, no bairro Santa Luíza, em Vitória, nas proximidades da antiga Secretaria de Segurança Pública, no bairro Barro Vermelho, em Vitória. O nome da rua da delegacia já deixava um rastro de que o “vilão do livro” era um artista plástico brasileiro (um pintor de quadros)! Lá não cheguei nem tomar fôlego, pois fui informado que o processo que eu procurava estava na Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher-DHPM. Como a DHPM fica a poucos metros, fui até a delegacia em poucas passadas. Lá chegando à informação que tive era de que a Delegada titular, Rafaela Aguiar estava de férias e só ela poderia passar informações para a imprensa.

Como a delegada titular estava de licença e não tinha quem pudesse falar nada fui atrás do superior da delegada, que era o delegado José Lopes. Como não fui recebido por ele, deixei um recado por escrito com a secretária dele, revelando o assunto e deixei meus contatos. Não obtive retorno. Esperei o retorno da Delegada Rafaela, mas não fui recebido por ela. Deixei um recado manuscrito em uma folha de papel da minha agenda, que foi me devolvido por uma policial. Ou seja, a delegada não tinha nada a me dizer. Pedi para falar com a delegada.  E a delegada apareceu no corredor da delegacia e a distância me disse que não podia dar informações, alegado que o processo estava sob segredo de Justiça.

Fui ao gabinete do delegado José Lopes, que me recebeu e replicou, dizendo, que: “ o caso estava sob sigilo e assim que a polícia concluísse as investigações o secretário de segurança iria dar uma coletiva para a imprensa.” 

Deixei com o delegado todos os meus contatos para eu pudesse ser convidado para a tal coletiva. Mas, até hoje, dia 9 de fevereiro de 2023, quando eu escrevia este artigo, não havia recebido o telefonema do dele. 

Através dos exemplares de A Tribuna e A Gazeta, do dia 4 de janeiro de 2013, cedido por Barreto, pude conseguir boas informações de que os dois criminosos que assaltaram e mataram a Lacy, e que, só não foram presos em flagrante, porque a polícia não quis! Eles foram presos quase dez anos depois do crime, e confessaram quase tudo, exceto “quem foi o mandante do latrocínio”. 

Prosseguindo nas minhas buscas vim, a saber, através de colegas que trabalharam com ela no extinto DEC que, depois que Lacy ingressara na Polícia Civil veio a se apaixonar por um presidiário pintor, conhecido por Freitas, condenado há mais de 80 anos por roubo, assassinato. Latrocínio
 e outros crimes. 

Soube, ainda, por informações dessas mesmas colegas de trabalho que, pouco tempo depois de casada ela entrou com um processo judicial de separação, passando, a partir daí, a viver pesadelos de poder vir a ser assassinada pelo ex-marido, conforme as disposições expostas nos capítulos de sua obre premonitória PAIXÃO DE CARCERE.

No início das investigações, em janeiro de 2013, Freitas foi ouvido pela polícia, como suspeito pela morte de Lacy. O depoimento de Freitas foi confeccionado em uma lauda de 25 linhas em espaço 2. Ele negou tudo com um álibi perfeito. 

Fui à procura do Freitas em uma clínica de reabilitação em Linhares, a 18 quilômetros do centro da cidade. Freitas havia morrido em 2014, em um acidente de motocicleta...
Assim, repassei todas as informações coletadas para Barreto e encerrei a minha participação laborativa...

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